Após Minha Morte, Aprendendo a Viver Bem romance Capítulo 604

Para evitar ser fotografada novamente, eu havia trocado por uma peruca preta.

Descobri que a habilidade de me disfarçar, adquirida na universidade, ainda estava intacta. Bastava uma simples mudança no visual para parecer outra pessoa.

E eu não aparecia mais com o Diogo, sempre pegava táxi por conta própria.

Só quando cheguei na entrada da empresa, percebi que havia vários repórteres na entrada e o Diogo já estava cercado.

"Sr. Diogo, posso perguntar se você veio aqui para recrutar prostitutas também? E a loira que estava com você ontem?"

"É verdade o que está circulando na internet? O senhor conseguiu o projeto por ter subornado alguém de cima?"

"Você nunca gerenciou uma empresa, como conseguiu um projeto tão bom? Deve ter algo errado, não é?"

A expressão do Diogo foi ficando cada vez pior.

Quando eu pensei que ele ia ser duro com o outro e brigar, ele riu.

"Senhores, suposições não servem como prova."

"O Brasil é um país que segue a lei. Se alguém continuar a publicar notícias sem fundamento, eu tomarei medidas legais."

Aproveitando o momento de hesitação dos jornalistas, ele rapidamente entrou na empresa, enquanto os seguranças barravam a imprensa.

Mesmo após ele ter entrado, os jornalistas ainda permaneciam lá, como se tivessem uma missão de obter uma resposta a qualquer custo.

Fiquei sentada no carro, achando que não era um bom momento para descer.

"Senhora, a senhora ainda deseja descer?"

O motorista se virou para mim, e só então eu balancei a cabeça e dei o nome do hotel de antes novamente.

Afinal, tendo voltado, era melhor resolver a questão da hospedagem primeiro.

Só não esperava encontrar novamente a Joana ao descer do carro.

Ela ainda estava de braços dados com o Fábio, saindo juntos do hotel.

Quando me viram, Fábio instintivamente soltou o braço dela.

"Renata, você não voltou?"

Ele veio em minha direção com um tom de felicidade.

Joana olhou para mim com um pouco de malícia nos olhos, mas finalmente se aproximou com um sorriso.

Eu também sorri, "Feito."

"Então vou fazer o check-in agora. Quem sabe quanto tempo vai levar para resolver o problema da empresa dele."

O rosto de Joana claramente se contraiu de raiva, mas eu preferi ignorar.

Se isso realmente tivesse algo a ver com ela, bem, ela que não me culpe.

Enquanto eu estava na recepção fazendo o check-in, ela voltou.

"Vai ficar em um quarto comum de novo? Ah, a suíte do Fábio é muito melhor, mas, para uma pessoa só, um quarto comum também serve."

O tom conspiratório dela realmente me irritou.

Mas depois de pegar o cartão do quarto, eu imediatamente virei minha cabeça e sorri para ela.

"Um quarto comum serve para duas pessoas também. O Fábio adora especialmente o sofá deste quarto."

Observando sua expressão de indignação, meu sorriso se tornou ainda mais brilhante.

"Srta. Marques, como eu disse, estou de partida, para quê me provocar?"