Após Minha Morte, Aprendendo a Viver Bem romance Capítulo 620

"Carla provavelmente pensou o mesmo, ela certamente procurará por Francisca quando voltar, você deveria ir com ela."

Eu esperava que fosse Fábio de novo, enquanto atendia o telefone e abria a porta.

Em vez disso, vi Carla com os olhos vermelhos de chorar e um olhar de raiva em seu rosto.

Márcia ainda falava ao telefone, "Carla com certeza vai querer acertar as contas com Tomás, estou com medo de não conseguir detê-la."

"Que tal se seu cunhado fosse com ela? Você não faz ideia de como a Carla está poderosa agora, ela..."

"Ela está na minha porta." Disse eu, com a voz rouca.

Carla me empurrou despreocupadamente e entrou direto na sala.

O lado de Márcia ainda estava perguntando o que estava acontecendo e eu desliguei em silêncio.

Carla deitou-se na cama, imóvel, exceto pela respiração agitada, indicando que estava viva e furiosa.

"Carla..."

"Hm."

"Eu realmente tinha minhas razões."

"Hm."

"Você sabe, naquela época, se eu não fosse embora, talvez não conseguisse mais."

"Hm."

"Carla, você está bem?"

Ela de repente virou-se para me olhar, "Além do chefe e de Fábio, quem mais sabe sobre isso?"

Havia pouca emoção em seus olhos, mas eu sempre me sentia um pouco nervosa.

Era a calmaria antes da tempestade, e eu começava a me preocupar com o que estava por vir.

"Meu cunhado, e também o irmão César e Débora."

"Fábio e Débora não sabiam desde o início, foi Fábio quem nunca desistiu de me procurar."

De repente, ela me empurrou suavemente e tocou meu peito, "Noémia, você, o que é isso, como você..."

Eu acariciei meu peito, onde a cicatriz já tinha cicatrizado bem.

"Eu fiz uma mastectomia, tirei tudo, passei por três cirurgias."

Carla tentou tocar meu peito, mas recuou a mão.

"Você ...... Você está bem, é bom estar vivo, é bom estar vivo."

"Noémia, você fez certo em não me contar, senão eu e Francisca com nossos temperamentos, com certeza teríamos entregado tudo. Você agiu bem."

Ela falava sem parar, e no fim, ambas ríamos.

Ela tinha razão, era bom estar vivo.

Conversamos por um bom tempo, falando sobre o trabalho atual e o que aconteceu depois que "morri".

De repente, ela segurou meu braço, "Aquela Joana Marques sabe da sua identidade, você corre perigo?"