Após Minha Morte, Aprendendo a Viver Bem romance Capítulo 622

Fábio está um pouco envergonhado, e eu chamo a recepcionista para pedir uma limonada, o que finalmente aliviou um pouco a atmosfera.

Ele bebeu duas taças de limonada antes de finalmente explicar o motivo de sua visita.

Ele estava aqui para esclarecer os eventos do dia.

"A família Marinho e a família Marques pretendem colaborar em alguns projetos no país, e hoje foi uma reunião com alguns anciãos da família Marques para discutir esses assuntos."

"Joana teve que sair mais cedo por um compromisso e só voltou depois que todos já haviam saído; eu não bebi com ela."

Assenti em silêncio, claro que não, ela estava esperando para me cutucar.

Mas Carla não só não caiu na armadilha, como também fingiu não me conhecer, provavelmente também desconfiada.

Fábio me olhou, um pouco confuso, e perguntou: "Ela voltou mais tarde me perguntando se eu realmente te conhecia, o que significa isso?"

Lembrando o que eu tinha dito para Joana, Fábio soltou uma risada.

"Como você pensou nisso? Como ela poderia acreditar?"

"Porque Carla realmente não me conhece." Eu dei de ombros, impotente.

Fábio refletiu por um momento, "Então, por que não virar o jogo?"

Olhei para ele com incerteza.

Eu sou de fato Noémia, e se mais algumas pessoas que me conhecem aparecerem, minha farsa será descoberta.

Qual é o objetivo disso?

Ele, no entanto, tinha uma expressão de quem guarda um segredo, sem oferecer nenhuma explicação.

Então, ele simplesmente caiu no sofá e adormeceu profundamente.

Observando suas longas pernas desconfortavelmente dobradas, eu senti um pouco de pena.

Eu deveria ter insistido para que ele voltasse para o seu próprio quarto para dormir.

Rastejei lentamente para a cama e virei meu rosto para ele.

Os cílios de Fábio eram longos, e quando ele fechava os olhos, seus cílios caíam, fazendo com que ele parecesse muito mais gentil.

Sempre que ele estava ao meu lado, eu realmente dormia bem.

Se eu fosse uma Noémia saudável, seria ainda melhor.

Adormeci atordoada e fui acordada pelo telefone novamente atordoada.

"Isso não pode ser dito para Francisca, ela está quase dando à luz, não é?"

"Eu sei, ela não pode se exaltar." Carla tomava seu leite e me passou uma caixa de leite.

"Quando eu voltar, vou conversar com ela. Se Tomás não estivesse sendo tão detestável, Francisca não estaria assim."

"Você não sabe como Tomás ficou..."

Ao ver a minha cara de mau, ela imediatamente mudou de assunto.

"A propósito, por quanto tempo você vai ficar no País E? Vai ficar lá permanentemente?"

Ela sabia que eu não queria me preocupar, mas algumas coisas, eu sentia que deveriam ser esclarecidas.

"Quais projetos Tomás está tentando me responsabilizar? Você deve ter organizado isso, não?"

Sabendo o que eu sei sobre ela, não há como ela passar por cima de algo assim.

Carla lambeu os lábios, pegou o celular e me enviou um arquivo enorme.

"Veja por si mesma. Eu sempre achei que Tomás está agindo estranhamente, como se estivesse desviando fundos."