Após Minha Morte, Aprendendo a Viver Bem romance Capítulo 812

Eu pensava que Eunice era uma dos Marinhos, talvez isso me desse uma chance de me destacar.

Mas além de se gabar de ser uma dos Marinhos, ela não disse nada de útil.

Ser expulsa era inevitável, uma pena que ela até se maquiou especialmente para isso.

Daniela era claramente muito mais esperta.

Não sei como, mas ela conseguiu se aproximar de Karina e tomou o microfone para si.

"Senhoras e senhores, sou uma funcionária efetiva do departamento de design do Grupo Marinho. Só porque falei algumas verdades, a Sr. Renata me demitiu sem me pagar um centavo."

"Afinal, eu fui avaliada pelo Grupo Marinho e tenho qualificações profissionais. Renata não apenas me insultou, mas também atacou minha dignidade e até me agrediu fisicamente."

Ela levantou as mangas e as pernas da calça, revelando manchas azuis e roxas em seus braços e pernas.

"Ela foi parachutada aqui, tem conexões, ouvi dizer que quando estava no País M, ela trabalhava em uma profissão especial, sempre gostava de recorrer à violência."

"Ela não respeita nem mesmo os Marinhos, quem dirá alguém sem status ou posição social como eu."

Ela chorava copiosamente, sem perceber que, apesar de sua cena, ninguém se aproximou para impedi-la.

Eu já tinha postado os vídeos da empresa e os registros de ponto no link.

O rapaz entendeu rapidamente o que eu queria, e apressadamente disse: "Senhoras e senhores, os documentos que provam a inocência da Sr. Renata já estão disponíveis para consulta gratuita."

"Se algum influenciador digital puder compartilhar o conteúdo de esclarecimento, agradeceríamos."

"A Sr. Renata, somando tudo, deve pesar no máximo uns cinquenta quilos. Dizer que ela bate em alguém é um absurdo, ela provavelmente não conseguiria nem com uma criança, ah? Renata, Sr. Renata, você... você pode soltar..."

Eu já estava segurando seu cabelo, incapaz de me conter.

A sala de transmissão explodiu em risadas, e algumas pessoas até queriam ver nós dois ao vivo.

Mas houve quem questionasse por que eu não chamava a polícia, dada a difamação contra mim.

Minutos depois, enquanto Daniela ainda chorava sobre meus "crimes", a polícia chegou ao local.