Patrícia teve que parar novamente.
O carro parou, e Filipe desceu apressado, caminhando rapidamente na direção dela.
— O que foi? — Patrícia achou que ele tinha algum problema.
— Patrícia. — Filipe olhou para ela, sua voz suave e carinhosa. — Daqui a alguns dias, eu vou te buscar e te levar para casa. Pode ser?
Patrícia ficou parada, sem palavras.
Ela estava ali para trabalhar, então teria o carro do hospital para voltar.
Ele disse que viria buscá-la... O que isso significava?
Patrícia ficou em silêncio, sem saber o que responder.
— Não pense demais. — Filipe sorriu baixinho. — É só que eu quero te buscar, não precisa se pressionarsentir pressionada. Apenas siga o seu ritmo.
Depois de dizer isso, ele se virou e entrou no carro.
Dessa vez, ele não olhou para trás e seguiu seu caminho.
Patrícia permaneceu ali, parada no mesmo lugar, por um bom tempo, sem se mover.
...
Alguns dias depois, o trabalho de Patrícia finalmente terminou.
Ao entardecer, ela já havia arrumado suas coisas e estava pronta para ir embora.
Arrastou a mala até a porta, e o carro enviado pelo hospital estava estacionado lá fora, mas não viu Filipe por perto.
Patrícia pensou,: "Ele disse aquilo só por educação? Ou talvez realmente tivesse planejado vir, mas acabou sendo atrasado pelo trabalho? Afinal, ele é dono de uma empresa, como teria tanto tempo disponível?"
— Dra. Patrícia, posso ajudar a colocar suas coisas no carro?
Patrícia estava prestes a responder quando o telefone tocou. Era Filipe ligando.
Ela atendeu rapidamente.
— Patrícia. Eu já estou a caminho, tive uns imprevistos pela manhã e acabei saindo mais tarde. Você ainda está aí?
Ela... Ainda estava, mas logo teria que ir embora.
— Não precisa vir. — Patrícia hesitou um pouco. — O hospital tem um carro, eu posso ir com ele...
— Não! — Filipe parecia ansioso. — Eu estou quase chegando, sério! No máximo dez minutos!
Dez minutos?
Patrícia pensou que, como ele já estava quase chegando, pedir para ele voltar não seria a melhor opção.
— Então... — Patrícia cedeu. — Tudo bem, eu espero um pouco.
— Ótimo! — Filipe ficou visivelmente feliz. — Eu já estou quase lá.
— Não precisa correr. — Patrícia o aconselhou. — Fique tranquilo, vai com calma, segurança em primeiro lugar.
Como médica, ela já tinha visto muitos acidentes de carro, e sabia que nada era mais importante do que a segurança e a saúde.
— Finalmente cChegou.
— Sim. — Filipe olhou para ela com um pedido sincero de desculpas. — Me desculpa pelo atraso. Eu estava chegando, mas fiquei com medo de você ir embora e acabei pegando um atalho.
Patrícia ficou tocada com o cuidado dele.
Ela se levantou:
— Não precisa se desculpar, eu só esperei uns cinco minutos a mais.
Vendo que ela realmente não estava brava, Filipe se sentiu mais à vontade. Ele pegou a mala dela:
— É só esse o seuisso de bagageirogem?
— Sim.
Filipe colocou a mala no carro, mas não se apressou a partir.
Patrícia então sugeriu:
— Você dirigiu por horas hoje, não precisa se apressar a voltar. Que tal comer alguma coisa e descansar um pouco?
Ele tinha trabalhado de manhã e dirigido por várias horas; não podia se arriscar a dirigir cansado.
— Vou fazer o que você disser.
Patrícia encontrou um restaurante limpobom, mas a comida não era das melhores. Ambos comeram pouco, mas o objetivo ali era dar um descanso a Filipe.
Patrícia segurava uma xícara copo de água, bebendo aos poucos.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida
Conseguiu assim, agora tbm tem que comprar moedas pra ler????...
Karina e Ademir 🤗🤗🤗...
O livro do Ademir...