Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 1048

O céu foi lentamente clareando e Ademir acordou. Ao abrir os olhos, viu Karina deitada na beirada da cama, adormecida.

Imediatamente, seu coração se encheu de alegria.

"A Karina veio e ficou comigo a noite toda?"

Ele tinha ferimentos na cabeça e no peito, mas conseguia mover os braços e as pernas. Usou as pernas para puxar o cobertor e, com as mãos, o estendeu, finalmente cobrindo Karina com ele.

Ela não acordou.

Parece que ela estava cansada de cuidar dele durante a noite.

— Que boba. — Ademir riu baixinho. — Não havia enfermeira? Por que se esforçar tanto assim?

Embora ele dissesse isso, seus sentimentos eram outros. Suas palavras podiam ser como as de qualquer pessoa, mas, no fundo, seu coração estava mais doce que açúcar.

Após um momento, Karina acordou. Ao levantar a cabeça, encontrou os olhos de Ademir.

— Você acordou?

— Sim. — Karina respondeu. — Como você está se sentindo agora? Além da dor nas feridas, há mais alguma coisa te incomodando? Algum sintoma, como náusea, por exemplo?

Percebendo que ela estava perguntando sobre seu estado de saúde, Ademir se concentrou um pouco mais e balançou a cabeça.

— Não, nada disso.

— Que bom. Isso significa que não é nada grave. — Ela se levantou. — Está com sede? Quer água?

— Quero sim.

Ela foi buscar água e, ao voltar, segurou o copo perto de seus lábios, dando-lhe pequenos goles.

Nesse momento, Ademir levantou uma das mãos e a abraçou pela cintura, querendo puxá-la para seu peito.

Karina não conseguiu se equilibrar direito e quase derramou a água sobre a cama.

— O que você está fazendo? Se molharmos a cama, vai dar trabalho para a enfermeira depois.

Ademir sorriu de maneira feliz.

— Eu só queria te abraçar.

Vendo o sorriso tão alegre no rosto dele, Karina não conseguia entender. Ele tinha se envolvido em um acidente de carro com Stéphanie na noite passada, e agora parecia como se nada tivesse acontecido.

"Eu não tenho nenhuma inimizade com a Stéphanie, né? Será que ela está tentando me matar com essas palavras?"

— Obrigado pela preocupação, estou bem. — Ademir olhou para Karina. — Tenho a Karina cuidando de mim.

— Que bom. — Stéphanie levantou a bolsa que estava segurando. — Quando cheguei em casa ontem, mandei minha família fazer uma sopa especialmente para você. O médico disse que, nos próximos dias, você só pode comer coisas leves...

As sobrancelhas de Ademir se franziram mais a cada palavra. Ela estava fazendo isso de propósito, ou simplesmente não tinha juízo?

Ele não podia simplesmente pedir para ela sair, então franziu a testa e começou a tossir, como se tentasse mudar de assunto.

— O que foi? — Stéphanie se apavorou. — Está tossindo, está se sentindo mal? Eu vou chamar o médico...

— Srta. Stéphanie! — Karina rapidamente a segurou. — Não precisa, eu vou. Você fica aqui cuidando do Ademir, se sente um pouco.

Com isso, Karina a puxou até a cadeira e a fez sentar.

— Eu vou chamar o médico. Vocês podem conversar à vontade.

— Karina... — Ademir quis chamar Karina de volta, mas ela já havia fechado a porta e saído.