Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 1071

Talvez fosse pela dor intensa que ela acabou criando uma ilusão.

Ademir, de repente, viu lágrimas nos olhos de Karina.

“Foi por preocupação comigo, não foi? Você está chorando?”

Ele não pôde evitar sorrir.

Karina não entendeu, o que ela tinha dito estava engraçado?

— Não é nada. — Ademir riu baixinho, tentando explicar. — Com essa atitude, vou acabar achando que você me ama, mas não admite com palavras.

Antes que Karina tivesse tempo de reagir, ele balançou a cabeça, negando.

— Eu sei, não é isso.

Karina piscou, seu coração acelerou.

Ela de repente ficou um pouco nervosa:

— Eu vou dar um jeito nos resíduos.

Esses resíduos não podiam ser descartados de qualquer forma. Maia não entenderia, ela precisava fazer isso sozinha.

— Karina. — Ademir a segurou. — Me diz o que eu preciso fazer para mudar sua opinião? Será que se eu morrer por você, como o Túlio fez, você passaria a considerar ficar comigo?

“Como ele pode pensar isso?”

O coração de Karina tremeu, ela balançou a cabeça.

— Fazer suposições não tem sentido, não dá para saber o que aconteceria se algo que nunca aconteceu fosse realmente tentado.

Dizendo isso, ela o empurrou e saiu.

— É... — Por trás dela, Ademir soltou uma risada sarcástica. — Suposições não têm sentido...

...

No dia seguinte.

Após o expediente, Karina estava a caminho da casa da família Martins quando recebeu uma ligação de Júlia, dizendo que precisava conversar com ela.

Ao sair do hospital, ela foi parada.

— Karina!

Karina olhou para cima e viu Letícia, a filha de Levi, que ela havia encontrado antes.

Ela estava de volta?

De repente, o tom dele mudou:

— Não aconteceu nada, né? Você está bem?

Essas duas frases deixaram Karina com sentimentos conflitantes.

Ela não entendia por que Levi estava feliz no começo, mas agora parecia preocupado.

— Levi. — Mas ela não fez muitas perguntas, indo direto ao ponto. — A Letícia veio até mim, você tem tempo? Pode vir buscar ela.

— O quê? — Levi ficou apressado. — Claro, já vou!

Ele desligou o telefone.

Karina olhou para Letícia e disse:

— Ele já está vindo, pode soltar meu braço agora?

— Não! — Letícia balançou a cabeça, ainda com os olhos vermelhos, embora as lágrimas já tivessem parado. — Você não pode ir, quando eu ligo ele não atende, mas você ligou e ele atendeu rapidinho! E ainda diz que não tem nada entre vocês? Quando meu pai chegar e não te encontrar, ele vai embora imediatamente!

Karina suspirou, sem saber mais o que dizer. Parecia que a explicação não ia adiantar.

— Tudo bem, então, vou ficar aqui e esperar com você.