Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 1118

O resgate foi muito arriscado, mas o veneno da cobra, uma vez superado o período de risco, não seria um grande problema.

Ademir tinha uma boa constituição, se recuperando mais rapidamente.

No entanto, embora ele tenha passado o período de risco, ainda levaria algum tempo para acordar.

Karina ficou ao lado dele, sem querer sair, e Enzo e Bruno decidiram ficar juntos também.

Eles se recuperavam lá dentro, enquanto os dois irmãos montavam guarda do lado de fora.

Enzo disse:

— Por que o irmão ainda não acordou?

Bruno respondeu:

— Ele foi envenenado, como poderia acordar tão rapidamente?

Enzo suspirou:

— Estou preocupado por ele, acordar logo não seria melhor?

Bruno riu:

— Por que você está preocupado? O irmão não está preocupado, o deixe dormir, quando ele acordar, você vai se arrepender...

Dentro do quarto.

O telefone de Karina tocou, ela não pretendia atender, mas ao ver que era Patrícia ligando, decidiu atender.

— Patrícia.

— Karina! — Ao ouvir a voz dela, Patrícia suspirou aliviada. — Finalmente você atendeu minha ligação! Filipe disse que você teve problemas. Como você está? Como alguém pode sair para se divertir e acabar tendo problemas? Quem está tentando te prejudicar?

— Eu estou bem. — Karina olhou para Ademir, que estava dormindo, ainda segurando a mão dele. — Foi ele que teve problemas.

— O quê? — Patrícia percebeu de quem Karina estava falando. — Como ele está?

— Agora ele está bem. — A voz de Karina estava um pouco rouca, e ela ficou em silêncio por um tempo.

Justo quando Patrícia pensou que Karina iria desligar, ela ouviu Karina falar:

— Patrícia, se eu tentar novamente com ele, será que está tudo bem?

Patrícia ficou surpresa, mas ao mesmo tempo parecia algo natural.

Se algum homem fizesse por ela o que Ademir fez por Karina, ela também estaria disposta a dar outra chance.

Sem receber uma resposta de Patrícia, Karina suspirou:

— Não está bem?

Patrícia suspirou:

— Você também tem momentos em que dorme tanto. — Karina fez beicinho e apertou o nariz dele.

Surpreendentemente, Ademir franziu a testa.

Karina ficou surpresa e começou a ficar nervosa:

— Ademir?

A pessoa na cama franziu a testa e lentamente abriu os olhos, ainda não totalmente consciente, mas ao ver a pessoa à sua frente, apertou a mão dela.

— Karina!

A força era tanta que dava para suspeitar que o veneno ainda não tinha sido completamente eliminado.

— Sou eu. — Karina segurou as mãos dele com as suas, tentando o acalmar. — Estou bem, não aconteceu nada, estou aqui com você.

Ademir continuou olhando para ela:

— É verdade?

Ela tinha falado tantas coisas, e não sabia ao certo a que ele se referia.

— É verdade. — Karina assentiu com firmeza. — Tudo é verdade.

— Eu... — Ademir ainda parecia incrédulo e perguntou novamente. — Não estou sonhando, estou?