Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 1131

Ao ouvir aquela forma de tratamento, o olhar de Karina se tornou sério.

Ela sorriu e pegou o casaco dele:

— É só um pequeno trajeto, não precisa de casaco, vamos assim mesmo.

— Tudo bem, faço o que você disser.

— Dra. Costa. — Uma enfermeira estava na porta, acenando para Karina. — Precisamos da assinatura de um familiar.

— Certo, já vou. — Ela soltou Ademir e disse a ele. — Espere por mim, volto logo.

— Tudo bem. — Ademir assentiu sorrindo, se sentando obedientemente no sofá.

Não demorou muito para que ele ouvisse o som de vibração de um celular, vindo da bolsa de Karina.

Ele não costumava mexer no telefone dos outros, mas, naquele momento, quebrou essa regra.

Ele estendeu a mão à bolsa de Karina e pegou o celular.

Quem seria?

Júlia?

Túlio?

Túlio tinha acabado de acordar, não poderia estar ligando pessoalmente...

Ele já estava preparado psicologicamente, mas, ao pegar o celular, viu que o número que piscava na tela era desconhecido.

Quem seria?

Ademir estreitou os olhos, sem pensar muito, atendeu a ligação.

Do outro lado da linha, ao ouvir a voz de um homem, a pessoa ficou um pouco desconfiada:

— Olá, por favor, este é o celular da Karina?

— Sim, é.

— Olá, posso perguntar, você é...

— Sou o marido dela, quem é você? O que deseja com ela?

Percebendo a cautela de Ademir, a pessoa do outro lado se apressou em dizer:

— Olá, aqui é da empresa de mudanças. Já que você é o marido dela, posso falar com você.

Empresa de mudanças?

Ao ouvir isso, Ademir mudou de expressão instantaneamente.

Ele falou friamente:

— Continue.

— É o seguinte, sua esposa veio consultar sobre uma mudança, queríamos confirmar com ela o horário específico e os pertences, para podermos definir que tipo de veículo usar...

A pessoa do outro lado falou muito, mas Ademir não ouviu o restante.

Ele interrompeu diretamente:

— Ademir. — Karina se virou, caminhou até ele e estendeu a mão. — Venha, vou te ajudar a levantar.

Ela também lhe entregou a bengala:

— Eu não tenho força suficiente, se apoie nela.

— Tudo bem.

Embora estivesse muito irritado por dentro, ele não conseguia demonstrar seu descontentamento ao olhar para ela.

Iria a confrontar?

Ficar bravo com ela?

Ele não tinha coragem.

— O que foi? — Karina perguntou, olhando para ele com curiosidade. — Você não está com uma aparência boa, está se sentindo mal?

— Não. — Ademir balançou a cabeça. — Faz muito tempo que não fico de pé e ando, de repente ficar em pé assim, é um pouco desconfortável.

— Tudo bem. — Karina sorriu levemente. — Não se preocupe, estou aqui para te apoiar.

Quando chegaram à mansão Mission Hills, nem tinham colocado os chinelos quando ouviram a voz animada de Joyce:

— Mamãe! Tio! Mamãe! Tio!

Então, a pequena bola fofa correu rapidamente em direção a Ademir.

— Joyce!