Assim que chega, Joyce já quer encontrar Ademir...E depois, como vai ser?
— Joyce... — Karina tentou a segurar, mas não conseguiu.
Joyce rapidamente subiu as escadas para procurar o tio.
— Tio, tio!
— O que houve? — Ademir saiu do escritório, viu Joyce e seu rosto suavizou. Ele se agachou e abriu os braços para ela. — O tio está aqui.
— Tio! — Joyce se jogou nos braços dele, feliz. — Hoje a professora me elogiou!
— É mesmo?
— É sim! — Joyce tirou a mochila, pegou um caderno de dentro e entregou para ele ver. — Olha, tio! Foi o você que me ensinou escrever!
— Muito bem. — Ademir a abraçou e beijou seu cabelo. Sentiu que sua cabeça estava suada.
— Você orreu? Por que tanta pressa?
Ademir tirou um lenço e limpou o suor dela.
Crianças que não secam o suor podem pegar um resfriado.
Joyce era um pouco mais frágil do que as outras crianças.
Karina os alcançou e, ao ver os dois assim, se sentiu culpada.
Infelizmente, ela ainda precisava continuar sendo uma pessoa fria.
— Joyce. — Karina estendeu a mão para Joyce. — Venha, venha para a mamãe.
Joyce olhou para Ademir e se aconchegou ainda mais nele:
— Quero ficar um pouco com o tio.
— Joyce, obedeça.
O rosto da mãe não estava muito bom, Joyce percebeu, pois as crianças são sensíveis.
Joyce olhou para Ademir:
— Tio? Mamãe está brava? Vocês brigaram?
Ademir sorriu, não respondeu, e a soltou:
— Obedeça, vá com a sua mãe.
— Tudo bem.
Joyce ficou paralisada, com seus grandes olhos cheios de dúvida.
— Por que não? O tio deveria vim junto!
Desde que ela se mudou para a Mansão Mission Hills, os três não faziam tudo juntos?
Tereza sempre dizia que uma família deve fazer tudo junta!
— Não, o tio não vai. — Ademir repetiu com firmeza.
Finalmente, Joyce percebeu que o tio não estava brincando.
De repente, ela começou a se debater nos braços de Karina, tentando se soltar:
— Mamãe, me põe no chão!
— O que houve? — Karina, naturalmente, não queria soltar Joyce. Se soltasse, talvez não conseguisse levá-la embora naquele dia. — Joyce, seja boazinha, vamos com a mamãe.
— Não, não quero! — Joyce não ouvia. — Quero o tio, quero o tio!
— Joyce! — O coração de Karina doía ao ver a filha assim, mas ela reprimiu a dor e a repreendeu. — Por que você não está sendo obediente?
— Mamãe! — Ao ver os olhos da mãe marejados, Joyce também não se conteve. — Por que o tio não vai junto? Eu quero que o tio vá!

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida
O quanto torço por esse casal não tá escrito!...
Conseguiu assim, agora tbm tem que comprar moedas pra ler????...
Karina e Ademir 🤗🤗🤗...
O livro do Ademir...