Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 1149

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Após terminar de falar, Ademir segurou o rosto dela com as mãos e se inclinou para beijá-la.

Karina fechou os olhos, aceitando o beijo.

Era um beijo de amor mútuo, que deveria ser doce e belo.

No entanto, veio em um momento inoportuno.

As palmas das mãos de Ademir logo ficaram molhadas.

Eram as lágrimas de Karina.

Ele também estava sofrendo, e as lágrimas dos dois escorriam juntas.

Desamparo e tristeza...

— Que tolice. — Ademir passou os dedos pelos cantos dos olhos e pelas bochechas dela. — Por que está chorando?

— Você é que é tolo. — Karina chorava, parecendo reclamar. — Naquela época, por que você não veio pessoalmente?

— Eu também queria.

— Mas naquela época, eu não conseguia ver, não era conveniente, fui tratar dos olhos.

Se pudesse voltar atrás, Ademir preferiria nunca ter permitido que Júlio voltasse, nunca devia ter enviado aquele grampo de cabelo e o bilhete, pelo menos assim ele não teria causado confusão.

— E ainda diz que eu sou tolo? — Ademir apertou o nariz dela. — Você é que é, como deixou que suas coisas fossem roubadas?

Karina balançava a cabeça enquanto chorava.

Não foi a primeira vez, Vitória sempre roubava suas coisas, começando pelo pai, e depois foi ficando ainda mais exagerada...

— Desculpe. — Após a brincadeira, Ademir se sentiu ressentido, se esforçando para pedir desculpas. — Foi minha culpa não ter te reconhecido, foi minha estupidez, foi tudo culpa minha...

— Não. — Karina chorava. — Há muitas pessoas más no mundo, não é culpa sua.

Quem pode estar sempre em alerta contra as pessoas más?

Além disso, as ações de Vitória nem sequer precisavam de planejamento, era difícil prever alguém como ela!

Elas cresceram juntas, ninguém conhecia melhor as ações de Vitória do que ela.

Só podemos dizer que o comportamento dos maus está sempre além da compreensão das pessoas comuns, é impossível prever.

Ela até podia não ter feito algo maldoso, mas o que fez causou arrependimento para a vida toda de alguém!

— Já passou...

— Sim. — Ademir encostou a testa na dela. — Ainda assim, nos encontramos, embora tenha demorado um pouco.

— Sim. — Karina assentiu. Se encontraram, mas foi tarde demais.