Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 1231

Karina e Paulo ainda precisavam trabalhar, então ficaram apenas por um tempo antes de se despedirem.

Antes de sair, Paulo afagou os cabelos da irmã:

— Eu venho cuidar de você depois do trabalho.

— Tá bom. — Patrícia assentiu com a cabeça, sorrindo com alegria.

Filipe os seguiu, fingindo que também estava de saída, mas logo voltou.

Entrou diretamente no quarto e fechou a porta atrás de si.

Se sentou ao lado da cama, segurando a mão de Patrícia:

— Patrícia, eu estou muito bravo agora.

Patrícia ficou surpresa, não esperava tamanha franqueza.

Sem saber o que ele estava pensando, ela fingiu inocência:

— Por quê?

— Por quê? — Filipe repetiu, enquanto seus dedos deslizavam pela mão dela, como se murmurassem palavras doces. — Seu irmão veio e você nem me apresentou como seu namorado? Para você, eu sou só o Sr. Pinto?

Filipe mantinha o semblante sério, mas ainda segurava a mão dela com firmeza.

Patrícia já imaginava que ele ficaria incomodado, por isso respondeu com serenidade:

— Não foi você mesmo que disse? Que agora que estou doente, se eu contasse ao meu irmão, ele ficaria bravo e colocaria a culpa em você por não ter cuidado de mim direito?

— É mesmo? — Filipe riu, suavemente, com um tom carinhoso. — Patrícia, será que você esqueceu? Eu já disse que faço tudo o que você quiser... Só que, se você quiser me deixar, isso eu não vou aceitar.

Patrícia respondeu com um certo nervosismo:

— Eu estou aqui com você.

Mal terminou de falar, o rosto de Filipe ficou sério novamente.

Ele tirou de dentro do bolso uma caixinha de remédio e a jogou diante dela:

— Me explica isso aqui direitinho. O que é isso?

Da primeira vez, ele ainda conseguia entender, ela havia pulado do carro por perder o controle das emoções.

Mas agora? Ela havia tomado o remédio por vontade própria.

— Tomar remédio sem indicação... Seu estômago vai sofrer com isso. Você é médica, não sabe que as consequências podem ser graves?

— Eu sei. — Patrícia ergueu os olhos, encarando ele com seriedade. — Então por que você não pergunta por que eu fiz isso?

Essas palavras deixaram Filipe momentaneamente sem reação.

De repente, um silêncio denso se instalou entre eles.

Com voz suave, Patrícia disse:

— Você sabe, não sabe? Eu já te disse que quero me separar de você. Só porque você não concorda, não quer dizer que eu vá mudar de ideia. Você pode me manter ao seu lado à força, mas não pode mudar o que eu penso.

Os olhos do homem se estreitaram. Ele falou com frieza:

— O que você pensa... Isso eu realmente não entendo. O que, afinal, você ainda quer fazer?