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Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 1240

— Conversar? — Patrícia sorriu. — Nós não temos como conversar, esqueceu? Foi você quem me mandou embora. Como homem, você mesmo disse aquelas palavras. O quê? Agora quer fingir que nunca disse?

Sem esperar Filipe responder, Patrícia continuou:

— Sr. Pinto, eu acredito que o senhor não é esse tipo de pessoa. Já disse tudo o que queria dizer. Daqui em diante, cada um segue seu próprio caminho. Não me procure mais.

— Patrícia. — Filipe a interrompeu às pressas. — Eu errei em ter perdido a paciência com você agora há pouco, mas, se formos justos, quem foi que começou?

— Fui eu. — Patrícia admitiu sem hesitação. — Eu errei, e daí? Mesmo que eu devesse morrer pelo que fiz, isso não muda o fato de que foi você quem me mandou embora.

— Patrícia... — Filipe se sentiu profundamente angustiado.

Desde o início, o relacionamento com Patrícia já era algo forçado, e agora ela havia encontrado um motivo definitivo para deixá-lo.

— Eu entendo que esteja com raiva, mas...

— Filipe. — Patrícia o interrompeu, com uma serenidade quase cruel. — Para ser sincera, eu não estou com raiva. Pelo contrário, estou aliviada. E quanto ao motivo da minha alegria... Acredito que, mesmo que eu não diga, você sabe exatamente o que é.

— Patrícia... — Filipe começava a se desesperar. — Eu só disse aquilo num momento de raiva. Todo mundo se exalta de vez em quando...

— Esse é um problema seu. — Patrícia se recusava a ouvir qualquer justificativa, tampouco demonstrava empatia.

Compreensão era algo que existia entre amantes que se amavam de verdade. Ela, uma substituta, não tinha por que se sujeitar a isso.

— Só sei que foi você quem disse, com todas as letras, que queria que eu fosse embora, que não queria mais me ver. — Disse Patrícia, esboçando um sorriso. — Sr. Pinto, não é exatamente isso que o senhor queria?

Assim que terminou de falar, Patrícia desligou o telefone.

— Patrícia.

Filipe ficou paralisado por um segundo, tentou ligar novamente, mas dessa vez, ela simplesmente desligou o celular.

E agora?

Ele estava bem em frente à casa da família Santos. Entrar seria muito fácil.

Mas se entrasse daquele jeito, nem precisava imaginar, só provocaria ainda mais repulsa e aversão em Patrícia. O que ele queria era vê-la feliz, não criar mais sofrimento para si mesmo.

O segurança ao lado, que havia emprestado o celular para ele, disse em voz baixa:

Enquanto falava, ele se aproximou, segurou a mão de Patrícia e, ao mesmo tempo, abriu a porta do carro.

— Entra.

— Filipe. — Patrícia arregalou os olhos, surpresa, e disse em voz baixa. — Você ainda se considera um homem? As palavras que você mesmo disse, agora quer fingir que não valem nada?

Filipe a encarou, em silêncio, por dois segundos.

— Se você me perdoar... Então sim, considere que o que eu disse ontem foi besteira.

Patrícia ficou sem reação, com a boca entreaberta, sem saber o que responder. Esse homem... Ele era realmente descarado.

Com aquele biquinho emburrado e os olhos arregalados, ela estava adoravelmente irresistível e Filipe sentiu o coração acelerar. Ele adorava vê-la assim.

Com suavidade, Filipe tentou acalmá-la:

— Ontem, eu só estava ajudando a Zara. Não há nada entre nós. Mas, como envolvia algo particular dela, eu acabei me exaltando. Me perdoa, por favor?

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