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Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 1265

Eram Ademir e Stéphanie.

Karina instintivamente deu dois passos para o lado, embora estivesse sozinha no elevador e houvesse espaço de sobra.

— Tudo bem, tia, então vou desligar agora.

— Karina. — Stéphanie, que sorria para ela desde o momento em que entrou, só se aproximou e segurou seu braço depois que ela desligou. — Encontramos você de novo. Está saindo do trabalho?

Ultimamente, parecia que sempre acabavam se encontrando, sem nenhum motivo especial.

Com Otávio internado, era natural que Stéphanie aparecesse com frequência por ali.

— Sim.

Karina assentiu com um sorriso, sem olhar para Ademir ao lado, como se ele simplesmente não estivesse presente.

Ele, por sua vez, postado ao outro lado de Stéphanie, agia da mesma maneira.

Stéphanie olhou de um para o outro:

— Vocês dois...

Nenhum respondeu. O silêncio se instalou entre eles.

Felizmente, o elevador chegou ao andar.

A porta se abriu, e Karina foi a primeira a sair:

— Stéphanie, vou indo na frente.

— Está bem. — Stéphanie sorriu e soltou seu braço.

Mas, assim que deu o primeiro passo, Karina se desequilibrou levemente, o corpo pendendo para o lado.

— Karina! — Stéphanie se assustou e estendeu a mão para ampará-la.

No entanto, o homem ao lado foi mais rápido.

A figura alta passou diante dela, chegou até a empurrá-la de leve e então, diante dos olhos de Stéphanie, Ademir segurou Karina.

Stéphanie não conseguiu esconder a expressão de resignação no rosto.

“Como ele conseguiu? Estavam tão distantes, e desde que entraram no elevador, ele nem sequer olhou diretamente para ela.”

Ademir franziu a testa, os olhos fixos na mulher em seus braços.

— O que aconteceu?

O rosto de Karina estava pálido e, mesmo com a maquiagem, notava-se a falta de cor. O olhar, então... Demonstrava um cansaço profundo.

— Não foi nada. — Ela se firmou rapidamente, apressada em se desvencilhar dele. — Obrigada.

Mas Ademir não a soltou de imediato:

— Fique parada. Consegue se manter em pé?

Ele achava que fosse um sintoma de hipoglicemia.

Com um braço ainda a envolvendo, levou a outra mão ao bolso e de lá tirou um pequeno doce.

— Não descansei bem. Tenho dormido mal nos últimos dias.

Ademir não se deu por satisfeito:

— Por que não está conseguindo dormir?

A pergunta a pegou desprevenida. Ela o encarou, surpresa, mas logo desviou o olhar. Não queria e também não sabia como explicar aquilo.

Cada segundo ali tornava seu desconforto ainda maior.

Stéphanie percebeu e interveio com um sorriso leve:

— Deve ser o trabalho, não é? Médicos vivem ocupados... E a Karina, sendo uma excelente médica, então...

Stéphanie havia respondido por ela.

Karina lhe retribuiu com um olhar agradecido e um sorriso gentil:

— Isso mesmo.

Antes que Ademir pudesse voltar a falar, ela se apressou:

— Preciso ir agora. Tenho compromisso. Até logo.

Se virou e saiu quase correndo, como se fugir fosse a única forma de aliviar o sufoco.

Ademir permaneceu parado, a testa franzida, os olhos seguindo as costas dela até que desaparecesse de vista.

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