— Se sente. — Karina disse, se preparando para se acomodar.
— Espera um pouco. — Heloísa a segurou de repente. — Esse banco está bem frio, não sente direto.
Enquanto falava, ela tirou uma almofada dobrável da bolsa e a colocou sobre o banco, do lado de Karina.
— Pronto, agora pode sentar.
Karina arqueou as sobrancelhas, surpresa com a preparação dela.
— Obrigada.
Pensou que, se recusasse, Heloísa provavelmente não aceitaria. Então, não recusou. Apenas agradeceu e se sentou.
— Não precisa agradecer. — Heloísa sorriu e balançou a cabeça. — Lá em casa tem o Kauê, criança pequena vive suja, então sempre carrego essas coisas comigo.
Heloísa acrescentou:
— Quando você teve a Joyce, perdeu muito sangue. Seu corpo ficou muito fraco, precisa se cuidar com essas coisas.
Ao ouvir isso, Karina esboçou um leve sorriso, aparentando calma.
Ela sabia?
Tinha se exposto demais.
Heloísa logo percebeu que havia falado mais do que devia e se apressou em explicar:
— Foi o Levi quem me contou. Naquela época, não foi ele quem te ajudou a sair do país?
— Foi sim. — Karina assentiu, sem negar.
Sua postura era tão distante que Heloísa ficou ainda mais nervosa.
— Eu vim... Queria dizer que, nas duas últimas vezes em que fui ao hospital, não te vi. Você está...
— Eu ainda estou trabalhando. — Karina olhou de repente para o relógio de pulso e a interrompeu. — Vou direto ao ponto.
Heloísa ficou paralisada, depois assentiu:
— Pode falar o que quiser.
Karina a encarou diretamente, o olhar gélido.
— A partir de agora, não me procure mais. Não se envolva nos meus assuntos, nem tente saber nada sobre mim.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida
Conseguiu assim, agora tbm tem que comprar moedas pra ler????...
Karina e Ademir 🤗🤗🤗...
O livro do Ademir...