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Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 1277

Levi ainda assim desceu do carro. Karina não deixou que ele a ajudasse, então ele não se aproximou. Ele apenas se preocupava com Karina.

Olhando para as costas dela, ele disse lentamente:

— Karina, sua mãe passou por muitas dificuldades.

O sentido por trás dessas palavras era claro: se a filha nutria algum ódio, que odiasse a ele.

Nesta vida, ele já havia cometido muitas maldades, há muito deixou de ser um homem bom.

...

Karina não respondeu, nem virou a cabeça, como se não tivesse ouvido nada.

Ele a viu abrir o portão do quintal e entrar.

— Karina. — Levi chamou depressa. — E... Se algum dia você precisar de alguma coisa, pode me procurar, eu...

Ele hesitou, mas então mudou a forma de se referir a si mesmo.

— O papai vai estar sempre aqui, em qualquer momento.

Finalmente, ele conseguiu dizer isso para ela.

Era o que Levi havia desejado lhe dizer desde o primeiro encontro, anos atrás, quando a viu pela primeira vez numa loja de bebidas, ao chegar à Cidade J.

Assim que terminou de falar, o portão se fechou bem diante dos olhos de Levi.

...

Alguns dias depois.

Karina saiu do trabalho e, apressada, entrou em um carro na porta do hospital, indo para o endereço que Túlio lhe havia enviado.

Mas, para seu azar, o carro quebrou no caminho.

— Me desculpe. — O motorista disse, constrangido. — Você vai precisar pegar outro carro, acabei atrapalhando seu tempo.

Karina não teve escolha a não ser descer.

No entanto, o local em que estava realmente não era dos melhores para chamar um transporte. Com o celular nas mãos, ela esperou por muito tempo, mas nenhum motorista aceitava a corrida.

Quando já estava aflita, um carro parou ao seu lado.

Karina ficou surpresa, era o carro de Ademir.

O vidro foi abaixado e Ademir a olhou com uma expressão fria:

— Entra.

Karina hesitou por um instante, mas não recusou:

— Obrigada.

Ela abriu a porta, se curvou e entrou no carro.

— Para onde? — Ademir não olhou para ela, continuou com os olhos fixos no celular.

Karina deu uma olhada rápida, ele estava no WhatsApp. Ela não sabia se ele estava tratando de assuntos de trabalho ou questões pessoais.

— Coma direito. Descanse. Você está mais magra.

Ele nem precisava observá-la com atenção para perceber o quanto ela havia emagrecido.

Mas o que foi que ela andou fazendo? Faz tão pouco tempo que se separaram... E ela já ficou assim?

— Tá bom.

Tocada por aquelas palavras, Karina rapidamente virou o corpo e desceu do carro. Saiu em passos apressados. Se demorasse mais um segundo, talvez não conseguisse conter as emoções.

Ademir continuou olhando para as costas dela.

“Pavilhão de Exposições... O que a Karina veio fazer aqui?”

— Sr. Ademir, vamos embora? — O motorista se virou para perguntar.

Ademir balançou a cabeça e desceu imediatamente do carro:

— Me espere aqui.

— Sim, Sr. Ademir.

...

Karina apressou o passo. De longe, já avistava Túlio, encostado em uma bengala, esperando por ela.

— Devagar... — Túlio achou que ela estava com pressa. — Não precisa correr, não é urgente.

— Tudo bem, só faltavam esses dois passos. — Karina sorriu ao parar bem à frente dele. — Você está esperando há muito tempo?

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