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Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 1308

— O que foi que eu fiz? — Patrícia encarou os olhos dele com indiferença. — Pela sua cara... Está com raiva? Quer me bater?

Enquanto dizia isso, segurou a mão dele e apontou para o próprio rosto.

— Vai, me bate.

Filipe cruzou os braços. Por mais furioso que estivesse, ele jamais levantaria a mão contra uma mulher. Mas, naquele momento, ele estava verdadeiramente tomado pela raiva, a ponto de seu corpo inteiro tremer.

— Não vai bater? — Patrícia arqueou uma sobrancelha. — Então escute bem: no futuro, eu vou continuar dizendo o que penso.

— Muito bem. — O rosto de Filipe estava pálido. — Por causa do Simão, você está discutindo assim comigo. Me diga... Você ainda não esqueceu ele, é isso?

Ele tinha ouvido dizer que Simão havia terminado com a ex-namorada.

— Ou será que, sabendo que ele está solteiro de novo, você quer voltar para ele? Quer estar ao lado dele, continuar aquilo que vocês tinham?

O quê?

Patrícia ficou surpresa. Ele terminou?

Ela realmente não sabia disso.

Já fazia muito tempo que não se falavam, e nem Karina nem Túlio tinham comentado nada.

Diante do silêncio dela, Filipe entendeu como uma confirmação.

De repente, ele segurou os ombros dela e a empurrou contra a cama.

Patrícia sentiu dor, franziu a testa e o encarou:

— O que você pensa que está fazendo?

— Patrícia... — A respiração de Filipe era pesada, e seu hálito quente atingia o rosto dela como se fosse fogo. — Não adianta querer isso. Nós já estamos noivos, vamos nos casar em breve. Você é minha. Vai ser minha por toda a vida.

Patrícia não teve chance de responder. Ele já havia beijado ela.

O beijo era agressivo, como se quisesse engoli-la inteira.

No início, Patrícia resistiu, tentou lutar contra, mas sua força nunca foi párea para a dele... Aos poucos, foi perdendo todas as forças.

Restaram apenas lágrimas silenciosas.

— Patrícia... — O que Filipe sussurrava em seu ouvido soava tanto como uma ameaça quanto um mantra para si mesmo. — Você não pode me deixar. Não pode me trair. Eu não vou permitir. Está ouvindo?

Patrícia mantinha os olhos fortemente cerrados, e das pontas deles escorriam silenciosas lágrimas.

...

No meio da noite.

Filipe acordou com sede. Se levantou para beber água e só então percebeu que o chá que Keila havia mandado para ajudar Patrícia a ficar sóbria ainda estava sobre a mesa. Se esqueceu completamente de dar a ela.

Sentiu um arrependimento leve.

— E então?

— Está com febre. — Respondeu o médico, um pouco constrangido. — Ela bebeu, depois pegou chuva... O corpo das mulheres é mais delicado. E talvez a relação de vocês tenha sido meio...

A frase não foi concluída. Na verdade, ele nem sabia como fazê-lo.

Mas para Filipe, já era o suficiente para entender. E ele não demonstrou nenhum embaraço.

— E agora, o que precisa ser feito?

— Medicação e compressas frias. Não é grave.

— Certo. Prescreva os remédios, então.

O médico retirou do estojo uma cartela de antitérmicos e uma pequena caixa de pomada.

— Isso aqui é o quê?

O médico o encarou, sem esconder o incômodo.

“Você realmente precisa me perguntar isso?”

— Sr. Pinto, é para aplicar nas áreas machucadas dela.

Filipe entendeu.

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