Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 132

Mas Karina ainda não conseguia aceitar essa situação. Ela mordeu os lábios e disse:

— Você não sabe das minhas coisas?

O que Karina se referia, claro, era ao fato de ter estado com outros homens.

O quanto Ademir a odiava na época, Karina ainda se lembrava com clareza!

Ademir olhou para ela com um olhar gélido, afirmando que não se importava com essa situação, mas, na verdade, ele gostava dela.

— Cada um tem seu passado. Você tem suas experiências, eu tenho as minhas, então está tudo bem.

Nenhum deles tinha o que reclamar do outro.

— Não, é diferente. — Karina sacudiu a cabeça.

Finalmente, Ademir não aguentou mais a raiva e gritou, mordendo os dentes:

— O que é diferente?

— Eu... — Karina colocou a mão sobre a barriga. — Meu filho...

Era isso que ela queria dizer.

— Karina, escute bem, vou repetir isso apenas uma vez.

O olhar de Ademir se fixou em sua barriga, com uma expressão séria.

— A partir de hoje, eu serei o pai da criança. Não quero saber quem é o pai biológico, e você nunca mais deve mencionar isso.

Karina ficou em choque.

Após ouvir suas palavras, ela já não conseguia mais falar.

Karina ficou paralisada.

Parecia que ela havia perdido a alma.

— Você aceita? — Ademir a encarou, com um leve nervosismo que mal era perceptível.

— Eu...

— Você não pode dizer que não quer!

Karina abriu a boca, mas ele a interrompeu. Ademir segurou a parte de trás de sua cabeça com uma mão e, com a outra, levantou seu queixo, fechou os olhos e a beijou.

Foi um beijo profundo e duradouro.

No ar, apenas o som de respirações e batimentos cardíacos.

Karina, aos poucos, não conseguiu mais resistir, se deixando levar por seus braços. Ademir a envolveu, acariciando seu rosto, e com uma voz rouca disse:

— Diga logo que você aceita.

Karina assentiu com a cabeça.

Ela parecia envenenada.

Aquele homem era uma droga.

Quem poderia escapar de tal veneno?

Karina mordeu os lábios e murmurou:

— É tudo culpa sua! Eu disse que podia andar sozinha, mas você não me deixou.

— Qual é o problema? — Ademir olhou para Rui e disse. — O Rui não é um estranho, está tudo bem.

— Karina, o Sr. Ademir tem razão. — Rui pediu ao mordomo que trouxesse o jantar, visivelmente contente. — Vou dizer uma coisa: eu vi o Sr. Ademir crescer. Ver vocês tão felizes me deixa feliz também.

Rui, de repente, bateu a mão na cabeça, como se tivesse uma ótima ideia:

— Preciso contar essa boa notícia ao Sr. Otávio para ele também ficar feliz!

Dito isso, Rui saiu correndo para o andar de cima.

Karina abriu a boca, olhando para Ademir:

— É assim que você fica feliz!

Ademir sorriu, servindo-lhe sopa e comida, enquanto dizia alegremente:

— Vamos comer, você não pode ficar com fome, não é?

Karina, irritada, comeu até se sentir satisfeita.

Depois do jantar, ela voltou para o quarto.

Foi tomar banho, e ao voltar, percebeu que seu cobertor estava faltando no sofá.

— Não procure mais. — Ademir estava no closet, apontando para a cama. — Esta noite, vamos dormir juntos.