Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 14

— Realmente é uma questão de vida ou morte!

O tempo é vida!

Nos preciosos três minutos de ouro para o resgate, cada segundo de atraso poderia significar a morte de Vitor ali mesmo.

Karina exclamou ansiosa:

— Mesmo que você vá chamar um médico agora, quanto tempo levaria? Me dê dois minutos! Eu garanto que ele ficará bem!

Um segundo, dois segundos.

Karina estava com a testa coberta de suor:

— Rápido! Não há tempo para pensar!

No momento crítico, Ademir decidiu confiar nela.

Ele não sabia explicar por quê.

— Certo. — Ademir soltou as mãos.

Karina ficou aliviada e estendeu a mão para ele:

— Me dê uma faca! Tem uma na mesa!

— Certo.

Ademir, automaticamente, agiu como assistente dela, pegou a faca da fruteira na mesa e entregou a ela.

— Ademir, você ficou louco? — Pedro estava assustado, seu rosto ficou pálido. Ele segurou Ademir. — Quem é Sr. Barreto? Você vai deixar essa mulher fazer o que quiser? Se algo acontecer com o Sr. Barreto...

— Cala a boca!

Ademir não tinha tempo para ouvir suas besteiras, balançou o braço e se livrou da mão dele.

Ademir entregou a faca para Karina:

— Aqui está.

— Me dê sua caneta! — Ela sabia que Ademir sempre carregava uma com ele.

Ademir tirou a caneta do bolso e a entregou a Karina.

Embora ele não entendesse o que ela queria fazer.

Recebendo a caneta, Karina rapidamente a desmontou, tirando a tampa e removendo a parte bloqueada na outra extremidade, transformando ela em um tubo oco.

Karina tocou o pescoço de Vitor, localizou rapidamente o ponto certo, e com um movimento rápido cortou a garganta dele.

Em seguida, ela inseriu a tampa da caneta no corte.

Pedro e os empregados não ousaram olhar, viraram de costas.

— E a ambulância? Por que ainda não chegou? — Pedro gritou para os empregados.

Os empregados responderam assustados:

— Já chamamos, mas a ambulância não chega tão rápido.

— Isso não serve! — Pedro exclamou. — Precisamos levar o Sr. Barreto ao hospital o quanto antes, vá preparar o carro! Rápido!

— Sim.

Antes que os empregados pudessem preparar o carro, ouviram Karina dizer com um leve sorriso:

— Ele está bem agora!

Vitor estava deitado no chão, embora não pudesse falar, seu rosto já mostrava uma melhora significativa, seus olhos estavam fixos em Karina, cheios de gratidão.

Vitor tentou mover os lábios, mas não emitiu som algum.

Karina entendeu que Vitor estava dizendo: "Obrigado."

Ademir suspirou aliviado e, ao olhar para Karina novamente, ficou surpreso ao perceber que, quando ela sorria, apareciam duas covinhas discretas em seus lábios. Sua noiva, em termos de aparência, era realmente muito bonita.

A ambulância chegou e levou Vitor ao hospital.

Devido ao resgate oportuno e à técnica adequada de Karina, a condição de Vitor já estava estável ao chegar ao hospital, necessitando apenas de alguns cuidados posteriores.

Ademir, Karina e Pedro, que os acompanhou, esparavam do lado de fora do quarto.

O tempo passou e Karina começou a sentir dificuldade para ficar de pé, se apoiando nos joelhos.

— O que houve? — Ademir estendeu a mão para ampará-la.

Karina sorriu constrangida:

— Minhas pernas estão um pouco cansadas.

— Por que não disse antes? — Ademir a puxou para sentar em um dos bancos. — Tem um banco aqui, por que não se sentou antes?

— Ah. — Karina estava envergonhada de se sentar sozinha.

Quando ela se sentou, a saia não cobriu os joelhos, revelando dois hematomas escuros.

Ademir franziu a testa imediatamente, seu olhar se tornou sombrio:

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