Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 1400

— Sim.

Karina também sentia que não era bem assim. Mesmo que quisessem voltar para a família Barbosa, não sacrificariam a vida de Mônica, certo? Isso já não podia ser descrito como egoísmo ou maldade, mas como uma total perda da humanidade.

— Ademir. — Karina segurou a mão de Ademir. — Venha comigo. Ficar se escondendo aqui não é uma solução. Você não fez nada, a polícia não pode te incriminar injustamente, pode?

Além disso, ainda poderiam contar com Levi.

— Karina. — Ademir não parecia tão otimista quanto ela, lançando um olhar para Enzo. — Você não perguntou agora há pouco onde está o Bruno?

— Sim. — Karina assentiu, quase esquecendo desse detalhe. — E o Bruno? Por que ele não está com vocês? Ele saiu?

— Não é isso... — Ademir balançou a cabeça, com uma expressão séria. — Naquele dia, quando acordamos, o Bruno já não estava lá.

O quê?

Karina ficou paralisada, em silêncio, por um longo tempo. Embora ela não entendesse completamente essas intrigas, conseguia deduzir algumas coisas.

Bruno não desapareceria sem motivo. Era provável que ele estivesse nas mãos de Arthur.

— Eles... — Karina estava chocada, sentindo um frio percorrer todo o seu corpo. — Estão usando o Bruno para te ameaçar?

— Sim. — Ademir confirmou com um aceno de cabeça.

Karina entendeu.

Não era de se admirar que Ademir tivesse fugido.

Pois, se fosse capturado pela polícia, para salvar o Bruno, provavelmente seria forçado a confessar um crime que não cometeu.

A única opção era fugir. Enquanto ele não fosse preso e não confessasse, ainda havia uma chance de resolver isso.

Enzo interveio:

— Nesses dias, estamos tentando encontrar o Bruno e, ao mesmo tempo, entender o que está acontecendo. Porém, no País G, é praticamente impossível conseguir ajuda. Além disso, precisamos nos manter longe da polícia. Evitar ser notado e ainda tentar resolver tudo é extremamente difícil.

— Certo... — Karina se lembrou de algo, colocando a mão no bolso, mas logo percebeu que não estava usando suas próprias roupas. — Onde está meu celular?

— Celular? — Ademir franziu a testa. — Quando lavei suas roupas, verifiquei os bolsos, mas não tinha celular.