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Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 1556

— Karina. — Ademir bateu na porta com um pouco mais de força, temendo que ela estivesse dormindo e não tivesse ouvido as batidas. — Sou eu, Ademir! Abre a porta.

A voz alta acabou chamando a atenção dos vizinhos.

— Quem é? — Um vizinho abriu a porta, irritado. — Senhor, você está nos incomodando. Faça silêncio ou vou chamar a polícia!

— Desculpe.

Ademir pediu desculpas educadamente e tentou novamente entrar em contato com Cecília para saber se havia um telefone no apartamento.

Cecília respondeu, um tanto frustrada:

— Esqueci de te avisar, Karina foi ao mercado. Pedi para ela comprar um frango. Me desculpe por isso.

Ademir suspirou, resignado. Como ela podia esquecer algo tão importante?

— Certo, entendi.

Deixando o prédio, Ademir se apressou em direção ao mercado.

Ao chegar lá, Ademir se sentiu um pouco perdido. O mercado era enorme, cheio de gente. Como ele encontraria Karina em meio a tanta confusão?

Passando a mão na testa, Ademir tentou se recompor. Não tinha escolha, por mais difícil que fosse, ele precisava a encontrar.

Sabendo que Karina estava lá para comprar um frango, Ademir decidiu procurar especificamente as parte que vendiam aves.

Finalmente, ele a encontrou.

No meio da multidão, Ademir avistou Karina! Naquele instante, seu coração deu um salto, um sentimento há muito esquecido o invadiu. Ele se sentiu como um jovem apaixonado, vendo pela primeira vez a garota que mexeu com ele em meio a todas aquelas pessoas.

— Karina! — Ademir levantou a mão e acenou, gritando em sua direção. — Karina! Estou aqui!

No entanto, com tantas pessoas ao redor, Karina não ouviu a voz de Ademir e continuou andando.

Ademir não teve outra escolha a não ser atravessar a multidão para a alcançar, enquanto gritava:

— Karina, Karina!

De repente, Karina parou de andar.

“Será que estou ouvindo coisas? Acho que ouvi a voz do Ademir. Não pode ser só imaginação minha, ele deve ter acabado de chegar à Cidade W! Será que ele veio ao mercado me procurar?”

Karina se virou rapidamente, olhando ao redor:

O semáforo estava vermelho, e a travessia de pedestres era proibida naquele momento. Por que Karina estava correndo? E se ela fosse atropelada? O que ele faria?

Do outro lado da rua, os dois se encaravam, os olhares carregados de emoções que palavras não poderiam descrever.

Cada segundo de espera pelo sinal verde era uma tortura para eles. Aqueles poucos segundos pareciam se arrastar como séculos intermináveis. Finalmente, o sinal ficou verde.

— Não se mexa! — Karina mal havia dado um passo quando Ademir repetiu, com firmeza. — Fique aí, não se mova, eu vou até você!

— Certo! — Karina assentiu vigorosamente, como se temesse que ele não enxergasse sua resposta.

Karina permaneceu ali, obediente, observando o homem que amava atravessar a rua como se estivesse cruzando meio mundo, correndo em sua direção com a força de um furacão. Finalmente, Ademir estava diante de Karina.

— Karina!

Ademir, respirando levemente ofegante, parou e, sem hesitar, abriu os braços, puxando Karina para um abraço intenso e profundo. Com o rosto encostado no pescoço de Karina, Ademir murmurou:

— Karina, quanto tempo...

Os olhos de Karina se encheram de lágrimas instantaneamente:

— Ademir, quanto tempo...

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