Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 1558

Karina disse:

— Durante todos esses anos na Cidade W, Catarino nunca pegou sequer um resfriado.

Ademir concordou com ela:

— Catarino é um menino muito especial.

— Sim. — Karina suspirou. — Até para ficar doente ele sabe escolher o momento. Se fosse há alguns anos, eu talvez nem conseguisse chegar a tempo.

— Isso é o vínculo entre vocês dois. Catarino está apenas querendo chamar a atenção da irmã. Ele não vai ficar realmente mal.

Karina ficou pensativa por um instante e, de fato, já não estava tão nervosa quanto antes.

A cirurgia não era muito complicada e terminou em pouco mais de uma hora.

De volta ao quarto, Catarino ainda estava sob o efeito da anestesia e não havia despertado completamente.

— Catarino, meu querido. — Karina se sentou ao lado da cama, segurando a mão de Catarino e enxugando as lágrimas que escorriam pelo canto dos olhos dele. — Está doendo, não é? Você está sofrendo, mas a irmã está aqui com você. Eu sempre estarei com você, Catarino, sempre.

Catarino piscou os olhos, como se estivesse aliviado, os fechou novamente e caiu em um sono profundo.

Karina queria ficar, então Ademir, naturalmente, também não sairia.

— Não precisa ficar aqui comigo. — Disse Karina, insistindo para que Ademir fosse descansar. — Eu já descansei o suficiente. Como você pode se comparar comigo?

— Estou bem, de verdade. — Respondeu Ademir, com um sorriso, balançando a cabeça. — Estou acostumado. Dormi bem no avião, não estou cansado. Vim aqui para ficar com você. Se fosse para dormir, eu nem teria vindo, não acha?

Karina não conseguiu convencer Ademir, então acabou deixando que ele ficasse.

À noite, Catarino acordou.

— Irmã.

— Estou aqui, meu querido. — Karina acariciou os cabelos do jovem. — Tome um pouco de água.

Catarino bebeu a água e, só então, olhou para Ademir. Ele ficou surpreso por um breve momento:

— Cunhado.

Embora sua reação fosse um pouco lenta, não havia hesitação.

Depois de tantos anos, Catarino ainda reconhecia o cunhado.

— Catarino. — Disse Ademir, sorrindo e assentindo. Catarino era um bom garoto, e Ademir sabia que cuidaria bem dele no futuro.