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Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 1562

Depois de combinarem tudo, Ademir reservou a passagem de volta para a Cidade J.

No dia da partida, Karina levou Ademir até o aeroporto.

Antes de passar pela segurança, Ademir se inclinou e puxou Karina para um abraço:

— Meu amor, estou indo. Assim que o avião pousar, eu te ligo.

— Tá bom.

— Prometo que vou te ligar todos os dias.

— Tá bom.

— E você, se tiver tempo, me liga também. Ou manda mensagem, qualquer coisa. Não sou exigente.

— Tá bom.

O tempo estava se esgotando, e Karina empurrou levemente Ademir:

— Já chega, não fala mais nada. Vai logo.

Karina olhou nos olhos úmidos de Ademir, sentiu o nariz arder e disse:

— Ainda temos muito tempo pela frente.

Ademir pareceu receber um grande incentivo:

— Eu sei. Então, estou indo.

— Vai. — Karina soltou sua mão, ficou parada no lugar e acenou para Ademir. — Trabalhe bem, coma direito, durma bem e cuide da Joyce em casa.

— Tá bom.

Mesmo relutante, Ademir teve que ir primeiro.

Com um aperto no coração, ele se virou e caminhou em direção ao portão de segurança.

Ademir olhou para trás uma última vez, e seus olhos se encontraram com os de Karina. Ambos sorriram.

Diferentemente das despedidas anteriores, daquela vez eles estavam cheios de saudade, mas também de leveza e alegria.

Porque sabiam muito bem o motivo.

Em breve, estariam juntos novamente, prontos para começar uma nova jornada de vida.

Ao voltar do aeroporto, Karina encontrou Cecília na entrada da ala hospitalar.

— Cecília?

— Karina. — Cecília segurou sua mão com uma expressão um tanto estranha. — Eu saí especialmente para te esperar.

— O que aconteceu? — Karina franziu a testa. — Catarino...

— Não! — Cecília balançou a cabeça rapidamente, ansiosa. — Catarino está bem. É que... Chegou uma pessoa. Ela disse que é sua mãe e do Catarino.

— Você veio? — Karina sorriu e colocou a mão no ombro de Heloísa. — Sente, por que se levantou?

— Tia, por favor, se sente.

Catarino sempre ouvia sua irmã. O que ela dizia, ele certamente concordava.

Heloísa ficou com o olhar ligeiramente obscurecido:

— Obrigada, Catarino.

Aproveitando uma oportunidade, Karina levou Heloísa para fora. Algumas coisas não podiam ser ditas na frente de Catarino.

Heloísa foi a primeira a falar:

— Desculpe, Karina. Levi recebeu informações da instituição e soube que Catarino estava internado para a cirurgia. Eu fiquei muito preocupada, então vim até aqui.

Karina assentiu.

— Eu entendo, mas não precisa se preocupar. — O que Karina queria dizer era outra coisa. — Você veio aqui apenas para ver Catarino ou tem outras intenções?

— Outras intenções? — Heloísa respondeu, um tanto incerta. — Você está preocupada que eu queira me revelar para Catarino?

— Sim.

Karina olhou diretamente para Heloísa e disse sem rodeios:

— Catarino, assim como eu, acredita que nossa mãe faleceu há muito tempo. Mas ele é diferente de mim. Se até eu tive dificuldade em aceitar a verdade, para ele será ainda mais difícil. Você entende o que quero dizer?

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