Depois de uma pausa, Filipe olhou Zara com seriedade e disse:
— Quem eu amo é a Patrícia. — Sob o olhar chocado e incrédulo de Zara, Filipe a afastou. — Zara, se cuide bem e não me procure mais.
Dizendo aquilo, Filipe se virou abruptamente e saiu sem hesitação.
— Não, não...
Zara olhou para as costas dele, gritando e chorando:
— Não é assim! — Zara cobriu o rosto com as mãos, soluçando arrependida. — Filipe, me desculpe, eu errei! Eu sei que errei!
As palavras de Zara não chegaram aos ouvidos de Filipe. Ele já havia saído da loja, entrado no elevador e descido até a garagem.
Entrou no carro e seguiu pela estrada.
No meio da rua movimentada, Filipe pensava: "Na minha juventude, amei alguém e sofri uma desilusão. Passei anos tentando curar essa ferida. No final, foi uma garota chamada Patrícia que me curou!"
Filipe dirigiu diretamente para a casa da família Santos.
Naquele horário, a família Santos havia acabado de almoçar.
Naquele dia, Patrícia estava com um bom apetite. Comeu quase meia tigela de arroz e experimentou dois pedaços de carne. Depois do almoço, Patrícia saiu com Laura. De repente, Patrícia sentiu vontade de comer cerejas, então Laura decidiu a levar para comprar algumas.
Sair para caminhar também era uma forma de se exercitar.
De repente, Filipe viu o portão da casa dos Santos se abrir. Ele não teve coragem de fazer barulho, nem de se aproximar, para que elas não o notassem.
Laura e Patrícia, mãe e filha, saíram de mãos dadas, felizes, do condomínio em direção ao mercado que ficava do outro lado da rua.
Laura adorava ir lá para comprar verduras e frutas, tudo era fresco e havia uma grande variedade.
Elas foram até a barraca de frutas que costumavam frequentar:
— Senhor, tem cerejas? Quero comprar para minha Patrícia.
— Sra. Laura, chegou tarde hoje! Já vendi tudo. Que tal eu separar para a senhora amanhã de manhã?
— É mesmo? — Laura olhou para a filha, que fez um biquinho de descontentamento, e tentou a consolar. — Não se preocupe, amanhã você come. Vou encomendar uma caixa inteira para você, está bem?
— Combinado! — Respondeu o vendedor com um sorriso. — Amanhã cedo eu entrego na sua casa!
— Muito obrigada, vai dar trabalho para você!
— Não é trabalho nenhum!
Como não conseguiu as cerejas, Laura comprou outros petiscos para Patrícia.
— Está gostoso. — Disse Patrícia, animada.
— Se minha princesa está feliz, eu também estou. — Laura acariciou os longos cabelos da filha com carinho, sorrindo por fora, mas sentindo uma pontada no coração.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida
O quanto torço por esse casal não tá escrito!...
Conseguiu assim, agora tbm tem que comprar moedas pra ler????...
Karina e Ademir 🤗🤗🤗...
O livro do Ademir...