Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 1575

Ao receber a ligação de Ruben, Ademir rapidamente foi até a família Santos.

— Sr. Ademir.

Ruben não esperava que Ademir fosse pessoalmente e, além de gratidão, só conseguia sentir ainda mais apreço:

— Por favor, entre, desculpe pelo incômodo.

— Não foi nada.

Ademir entrou e explicou a situação atual para eles.

— Já revisei as imagens das câmeras de segurança do supermercado. Pelas gravações, não vi Patrícia saindo do supermercado.

— O que isso significa? — Laura não entendeu. — Quer dizer que a nossa Patrícia ainda está no supermercado?

Mas como seria possível? A menos que algum funcionário do supermercado tenha a escondido!

Ademir negou a suposição de Laura:

— Não, a polícia já revistou o supermercado e não encontrou nenhum sinal de Patrícia.

Laura apertou com força a mão do marido Ruben. Diante daquele resultado, eles não sabiam se deveriam se sentir aliviados ou desesperados.

— Então, Sr. Ademir, Patrícia... Ela...

— Patrícia não está mais no supermercado. — Ademir suspirou e disse com um tom grave. — Embora as câmeras não tenham capturado sua saída, há outras maneiras de sair do supermercado, como se ela estivesse escondida em uma caixa de mercadorias.

— O quê? — Ao ouvir isso, os olhos de Laura se encheram de lágrimas, e ela começou a chorar. — Minha Patrícia...

Sua filha estava doente, e ainda poderia ter sido escondida em uma caixa de mercadorias? Como o corpo dela poderia suportar aquilo?

Laura chorava e praguejava simultaneamente:

— Quem foi capaz de fazer algo tão cruel assim?

Ademir não tinha uma resposta clara.

Ele tinha algumas suspeitas, mas, sem provas, não podia falar nada precipitadamente.

— Tio, tia. — Por causa de Karina, Ademir tinha grande respeito por eles. — Estarei acompanhando esse caso de perto. Qualquer novidade, eu avisarei vocês imediatamente. Por favor, se cuidem.

Quanto a pedir que não se preocupassem, Ademir preferiu não mencionar, não seria apropriado.

Como pais biológicos, como poderiam não se preocupar? No fim das contas, Patrícia era realmente uma criança muito desafortunada.

Ademir se levantou:

— Tio, tia, eu vou indo.

— Tudo bem.

Será que estava sonhando?

Ela levantou a mão, respirou fundo e beliscou com força a própria coxa.

Imediatamente, Patrícia gritou de dor, enquanto lágrimas escorriam. Doía muito! Uma dor tão real que não podia ser um sonho.

Sonhos não eram tão vívidos.

Então, o que estava acontecendo?

Ela se lembrava de estar com a mãe no supermercado comprando lanches. Como, de repente, foi parar ali?

Patrícia franziu a testa, se esforçando para lembrar, mas não conseguia se recordar de nada.

Parecia que ela havia sido transportada para aquele lugar.

— Patrícia!

A porta do quarto foi aberta de repente, e Filipe entrou apressado. Ele caminhou rapidamente até ela, com uma expressão preocupada, e se sentou ao lado de Patrícia na cama, segurando sua mão e a examinando atentamente.

Filipe perguntou, preocupado:

— O que aconteceu? Está sentindo alguma coisa? Eu ouvi você gritar. Desculpe, demorei um pouco para chegar.