Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 178

Mas ela não tinha nada para fazer hoje.

Karina se encostou em seu peito, a voz ligeiramente baixa:

— Está bem.

Depois, eles se lavaram e tomaram café da manhã. O médico veio para fazer um exame, e a enfermeira realizou os tratamentos. Tudo correu bem até as três da tarde.

Antes de saírem, Karina verificou o ferimento de Ademir, e estava tudo em ordem. Para garantir a segurança, ela decidiu trocar o curativo.

O motorista os levou até a loja de vestidos de noiva. Era uma famosa loja de noivas na Cidade J, onde um mestre francês fazia os vestidos. Na loja, os funcionários apenas recebiam os clientes e realizavam o atendimento básico. O mestre precisava dividir seu tempo entre a França e a Cidade J, ficando apenas quinze dias por mês na cidade.

Hoje, Ademir e Karina estavam apenas lá para tirar medidas e escolher os modelos. O mestre não estava presente. O gerente da loja os atendeu pessoalmente.

— Sr. Ademir, Sra. Barbosa, por favor, entrem. As medidas do homem e da mulher precisam ser tiradas separadamente. — O gerente sorriu gentilmente. — Será apenas um momento. Depois, ao escolher o estilo do vestido, vocês poderão se encontrar novamente.

Ademir apertou levemente a mão de Karina e disse:

— Vá, eu espero por você lá fora.

— Está bem.

As medidas femininas costumavam ser mais complicadas, demorando um pouco mais. Quando Karina saiu, Ademir já havia terminado. No entanto, ele parecia preocupado, parado junto à janela, atendendo uma ligação.

Do outro lado da linha estava Nadia.

Nadia falava apressadamente:

— Sr. Ademir, você não vai vir ver? A Vitória vomitou três ou quatro vezes essa tarde, ela mal consegue ficar de pé!

— Eu sei. — Ademir franziu a testa e, ao se virar, avistou Karina, e sua expressão vacilou por um instante. — Vamos falar mais tarde.

Ele encerrou a ligação rapidamente e guardou o celular, caminhando em direção a Karina. Segurou sua mão, e seus olhos estavam cheios de ternura.

— Já tiraram suas medidas? Eles estão trazendo os modelos de vestidos agora. Escolha o que mais gostar.

— Está bem.

Karina, de mãos dadas com ele, se sentou no sofá. O gerente ainda não havia retornado.

— Você tem certeza? Não precisa que eu fique com você?

"Ele vai mesmo embora?"

De repente, Karina sentiu como se lhe faltasse o ar. Um aperto dolorido crescia em seu peito.

— Tenho, sim. — Ela assentiu, tentando manter o rosto impassível. Até deu um leve empurrão nele. — Vá logo resolver o que precisa.

Seus olhos se encontraram, e o silêncio pairou por alguns segundos.

— Tudo bem. — Ademir se inclinou, abraçando Karina, e beijou seus lábios suavemente. — Não tenha receio de pedir ajuda a eles. Escolha o modelo que mais gostar.

— Pode deixar. — Karina sorriu suavemente, com um tom carinhoso. — Vai tranquilo.

— Você é um amor. — Ademir a apertou com força antes de soltá-la e se levantar, indo em direção à porta.

Assim que ele desapareceu de vista, o sorriso de Karina se desfez. Ela se levantou e pegou sua bolsa.

Agora que Ademir tinha partido, não havia mais razão para ela permanecer ali também.