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Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 184

Depois de falar, Karina voltou a se sentar.

— Já terminei. Quero descansar agora.

Mas Ademir não estava disposto a deixá-la descansar.

Ele a olhou de cima e disse:

— Esse seu conceito de justiça significa que eu posso me encontrar com qualquer mulher, e você pode ver qualquer homem, até se abraçar com eles de forma íntima, sem que eu diga nada?

Karina ficou completamente surpresa. Era isso o que ele havia entendido?

Ela não sabia que, aos olhos dele, era vista como alguém tão... Casual!

Antes que ela pudesse responder, Ademir falou de novo:

— Eu não aceito isso! O que aconteceu no passado, eu já disse que não vou me importar, mas daqui em diante, você está proibida de vê-lo novamente!

Só de pensar no olhar suave de Túlio para ela, Ademir sentia que ia enlouquecer.

Karina, no entanto, apenas sorriu:

— Então você pode se encontrar com outras pessoas, mas eu não? Isso é ser muito autoritário!

Terminando de falar, Karina se deitou.

O cobertor que ele havia arrancado dela ainda estava no chão, mas ela decidiu nem tentar se cobri novamente.

— Não terminamos de conversar! Não vai dormir! — Ademir, ainda claramente irritado, segurou sua cintura e a levantou com força.

A raiva dele era evidente.

— Ademir! — Karina já estava sem paciência e tentou empurrá-lo. — O que mais você quer que eu diga? Não tenho mais nada a acrescentar! Me solta!

Quanto mais ela resistia, mais forte ele a segurava.

Karina, tomada pela frustração, soltou de vez:

— Eu realmente não entendo. Se você ainda não consegue esquecer Vitória, por que não fica de uma vez com ela? Isso me pouparia, e eu poderia viver a vida que quero!

"A vida que ela quer? Com o Túlio, talvez?"

Ademir curvou os lábios, mas seu sorriso era frio e sem alegria:

— Vou te dizer mais uma vez: você está proibida de ver o Túlio de novo. Ouviu bem?

Teimoso, autoritário, insuportável!

Karina nunca se sentiu tão sem palavras, completamente sem saber o que fazer.

— Você pode ter dinheiro e poder, e decidir nosso casamento sozinho. Mas o meu coração... Ele não está à venda para você...

Ela mal havia terminado de falar quando foi tomada por uma sensação de tontura.

Karina estava ficando cada vez mais aflita, o mal-estar crescendo dentro dela.

— Para! Para, Ademir! Eu estou mandando você parar! Não me toque...

— Não te tocar? — Os olhos de Ademir ficaram vermelhos, quase sangrando de raiva. — Então quem você quer que te toque?

Sem conseguir detê-lo, Karina começou a chorar, seu corpo tremendo incontrolavelmente nos braços dele, como se estivesse com frio.

Ademir percebeu que algo estava errado e segurou ela pelo meio das costas.

— Karina, o que está acontecendo?

Ele ainda perguntava o que estava acontecendo?

Ela vinha dizendo o tempo todo que não estava bem, mas ele simplesmente não a ouviu!

Karina virou o rosto, se recusando a olhar para ele, mas as lágrimas escorriam livremente por suas bochechas.

A visão dela deixou Ademir chocado e, de repente, ele sentiu uma dor profunda em seu peito.

Se Inclinando, ele beijou o canto dos olhos dela, tentando, de algum modo, confortá-la.

— Vai embora! Não me toque!

De repente, Karina levantou a mão e deu um tapa certeiro no rosto de Ademir.

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