Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 238

— Certo, Ademir.

Depois de desligar o telefone, Vitória se aproximou:

— Ademir.

Ademir apagou o cigarro distraidamente e acenou com a mão, dizendo:

— Entre primeiro, aqui está com cheiro de fumaça. Grávidas não podem sentir cheiro de cigarro.

— Tudo bem.

Quando o cheiro se dissipou, Ademir abriu a porta e entrou, pegando a água que Vitória lhe entregou.

— Ainda está se sentindo mal? — Perguntou Vitória, carinhosamente.

— Um pouco. — Ademir tomou a água e se jogou no sofá. — Eu me descuidei e acabei bebendo demais.

Ele apontou para a cabeça, continuando:

— Estou com um pouco de dor, mas só preciso sentar um pouco e vai passar.

— Deixa eu fazer uma massagem em você. — Vitória se levantou e sentou ao lado dele, arregaçando as mangas, sem lhe dar chance de recusar. — Feche os olhos, quando meu pai bebia demais, eu sempre massageava ele.

Ao sentir os dedos de Vitória tocarem sua cabeça, Ademir não resistiu.

— Obrigado.

Vitória sorriu levemente e disse:

— Por que está me agradecendo? Cuidar de você não é o mínimo que eu deveria fazer? Ainda temos uma vida inteira pela frente.

Sim, uma vida inteira.

Ademir pensou em silêncio, era algo a que ele precisaria se acostumar.

Além disso, as mãos de Vitória eram realmente habilidosas, e Ademir começou a relaxar, quase adormecendo.

— Ademir? — Vitória se inclinou e chamou seu nome suavemente.

Ademir, meio sonolento, respondeu de forma vaga.

Vitória mordeu os lábios, seu coração de repente começou a bater mais rápido.

Essa era a oportunidade!

Ela não estava grávida de verdade.

Se continuasse adiando, logo seu ventre não poderia mais sustentar a mentira, e Ademir começaria a suspeitar.

Antes que isso acontecesse, ela precisava fazer algo, como... Como fazer amor com ele.

As mãos de Vitória começaram a descer lentamente, passando por seu pescoço, até alcançarem seus ombros.

Sua cabeça se inclinou aos poucos, e os lábios de ambos ficaram perigosamente próximos.

Eles estavam prestes a se beijar.

Mas, de repente, Ademir abriu os olhos.

Ao ver Vitória tão perto, ele ficou paralisado:

— Não tem problema. — Vitória não queria perder essa oportunidade e o segurou firme. — Já passaram mais de três meses, não há perigo.

— Ainda é melhor ser cauteloso. — Ademir sorriu de leve, com um tom muito gentil. — Pelo seu bem e do bebê, devemos ter cuidado.

Isso...

Vitória ficou com a boca aberta, sem saber o que dizer.

Mas, em seu íntimo, ela duvidava seriamente: será que Ademir estava mesmo preocupado com ela e o bebê?

— Vamos. — Ademir, já praticamente recuperado, se levantou. — Vamos dar uma volta lá embaixo, e depois podemos ir embora.

— Tudo bem.

Vitória, resignada, seguiu atrás dele.

Assim que saíram do quarto, Ademir recebeu uma ligação de Júlio.

Em menos de vinte minutos, Júlio havia agido com grande eficiência.

— Fale.

— Ademir, a acompanhante do Túlio se chama Tábata. As famílias têm um vínculo forte, e a Júlia está doente ultimamente, então eles têm se encontrado com frequência.

— Entendi. — Ademir segurou o telefone, dando um sorriso frio.

As famílias tinham laços, Júlia estava doente, e eles se viam frequentemente...

Onde Túlio estava colocando Karina nessa história?

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