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Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 264

Ela não estava errada, naquele momento, o rosto de Ademir não era muito diferente do de um fantasma.

Os olhos escuros do homem pareciam querer atravessá-la, enquanto ele dizia:

— Karina, você realmente precisa ter uma relação ambígua com um homem casado?

Karina olhou para o rosto dele, que se aproximava cada vez mais, e seus lábios tremeram levemente, mas ela não disse nada.

Que tipo de atitude era aquela?

— Você não me ouviu falar? — Ele se inclinou, envolvendo seu corpo em um espaço apertado, com o hálito quente soprando no ouvido dela. — O que ele te deu? Eu te dou o dobro, contanto que você o deixe! Prometa que nunca mais vai vê-lo! Karina, eu te imploro.

Sua voz era tomada por uma raiva intensa, mas ao mesmo tempo, soava incrivelmente submissa.

Infelizmente, Karina não deu ouvidos às palavras de Ademir.

Ela o encarou com um olhar frio.

— Quem eu vejo ou deixo de ver é da minha conta. Por que eu deveria aceitar uma exigência tão absurda? — Karina franziu as sobrancelhas e continuou. — Além disso, o que ele me deu, você nunca poderá me dar.

Ele não poderia...

De repente, parecia que milhares de flechas haviam perfurado o coração de Ademir ao mesmo tempo.

— Saia da frente, eu vou entrar. — Karina levantou a mão, querendo empurrá-lo.

Ela achava que seria um pouco difícil.

Mas, surpreendentemente, ao menor toque, Ademir foi empurrado com facilidade.

Karina ficou ligeiramente atônita e franziu as sobrancelhas enquanto o observava.

Por que o rosto dele estava tão pálido? Será que havia algo errado?

No entanto, ela logo pensou que, independentemente do que fosse, isso não tinha nada a ver com ela.

Com o coração endurecido, Karina escolheu ignorá-lo, se virou, puxou a porta e entrou.

A porta se fechou instantaneamente.

Ademir ficou parado ali, imóvel, como se toda a sua força tivesse sido drenada.

Agora, ele parecia apenas um corpo sem alma.

Finalmente, ele sentiu a dor!

Quando sugeriu o divórcio a Karina, acreditava que tinha feito a escolha certa.

Entre o amor e a responsabilidade, ele escolheu a responsabilidade.

Como assim? Haveria algo que ele não sabia?

Com a expressão inalterada, Ademir perguntou com calma:

— O que eu deveria saber?

— Eu... — Patrícia hesitou, sem coragem de continuar. Se Karina não havia contado a ele, ela também não deveria dizer.

Mas era evidente que havia algo sendo ocultado.

— Diga. — Ademir, impaciente, cortou a conversa. — O que eu preciso fazer para você falar?

— Não, não é isso... — Patrícia balançou as mãos rapidamente, recusando.

Ela conhecia o temperamento dele, então mordeu os lábios, nervosa.

"Karina, me desculpe, a culpa é toda minha."

— A Karina e o Túlio se separaram. — Sentindo que sua explicação estava incompleta, ela acrescentou rapidamente. — Na verdade, eles nunca estiveram juntos. A Karina disse que não gostava dele e pediu para ele não voltar mais. O Túlio veio algumas vezes, mas a Karina não quis vê-lo...

Enquanto ouvia o que Patrícia dizia, a dor de Ademir aos poucos começava a diminuir, e sua expressão, antes tensa, começava a suavizar.

No momento em que sua dor era mais intensa, finalmente, seu remédio havia chegado!

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