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Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 267

Ademir disse a si mesmo que precisava manter a calma.

Exceto por ter destruído o celular, ele de fato estava muito calmo.

Ademir pegou o celular e ligou para Júlio.

— Sou eu. — Ademir disse de maneira simples. — Verifique os registros de saída do país. Para onde a Karina está indo?

— Sim, Ademir.

Após desligar o telefone, Ademir se sentiu ainda mais tranquilo. Chamou a enfermeira e pediu que ela limpasse os destroços do celular quebrado. E instruiu ela:

— Não conte a ninguém sobre o celular. Eu providenciarei uma transferência para você.

A enfermeira, ao ouvir isso, abriu um sorriso imediatamente:

— Sr. Ademir, pode ficar tranquilo, não direi nada a ninguém.

Depois de um tempo, Karina voltou empurrando Otávio. Ao ver o neto, o sorriso no rosto de Otávio desapareceu. Otávio ainda estava ressentido, culpando ele por ter abandonado Karina, uma esposa tão boa.

Era um assunto entre os dois, algo em que Karina não queria se envolver. Ela pegou sua mochila e se despediu de Otávio:

— Vovô, vou indo. Voltarei para visitá-lo outro dia.

— Tudo bem, você é sempre tão atenciosa. — Otávio acenou carinhosamente com a cabeça, lançando logo em seguida um olhar de desaprovação ao neto. — O que você está fazendo aqui? Não sabe que não quero te ver? Saia imediatamente!

Ademir apenas torceu os lábios; seu avô estava, na verdade, lhe dando uma oportunidade. E era exatamente isso que ele também queria: sair.

Enquanto Karina ajeitava o bolso da mochila, franziu a testa.

"O celular sumiu? Tenho certeza de que o coloquei aqui."

— O que aconteceu? — Otávio, atento, não deixou passar nenhuma de suas expressões. — Perdeu alguma coisa?

— Sim. — Karina assentiu. — Vovô, meu celular sumiu.

— O quê? — Otávio ficou preocupado. — Será que você esqueceu de trazer? Deixou o celular no dormitório?

— Não. — Karina balançou a cabeça. — Quando entrei no quarto, eu conferi o celular. E depois o coloquei no bolsinho da mochila.

Ela não podia estar enganada.

Otávio olhou para o neto.

— Então, deve ter sido aqui no quarto que você perdeu. — Afirmou Otávio. — Vá verificar as câmeras de segurança para ver como o celular desapareceu.

Karina baixou a cabeça e o seguiu.

Na tarde tranquila, o elevador estava praticamente vazio. Ademir entrou com um passo firme e lançou-lhe um olhar, ao qual Karina prontamente atendeu, entrando logo atrás dele. Quando as portas do elevador se fecharam, Karina suspirou, sem escolha, e disse:

— Então, vamos para aquela rua atrás da Universidade J, lá tem várias lojas de celular.

— Certo. — Ademir concordou sem hesitar.

Um silêncio tomou conta do espaço, e nenhum dos dois não disse mais nada. Karina, refletindo, ainda achava estranho o sumiço do celular.

Ela ergueu os olhos para Ademir:

— Talvez devêssemos pedir à enfermeira para procurar mais uma vez?

O fato de o celular ter sumido do nada a incomodava profundamente.

— Não precisa incomodar…

De repente, o elevador fez um som alto e assustador.

— O que foi isso? — Karina se assustou.

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