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Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 284

Karina franziu a testa e perguntou:

— Em um lugar como este, que jeito você pode dar?

— Como vou saber sem tentar? — Ademir ergueu a sobrancelha e saiu.

Depois de pensar por um momento, Karina decidiu descer as escadas. Escutou Ademir conversando com o senhor idoso, o dono da casa.

— Mas o supermercado mais próximo fica longe. Se você for de carro, vai acabar voltando só de manhã.

Além disso, estava caindo uma chuva forte lá fora.

— Não tem problema, sou forte. — Ademir se virou para a anfitriã, que o olhava com doçura e carinho. — Por favor, cuide da minha esposa para mim.

— Claro, querido. — A senhora acariciou a mão dele e olhou para o marido. — Deixe ele ir. Quando você era jovem, não fazia o mesmo por mim?

O homem sorriu e disse:

— Está bem, vou tirar o carro da garagem.

— Filho, é melhor vestir uma capa de chuva. Tem uma lá na garagem.

— Certo. — Ademir seguiu até a garagem e voltou com uma capa de chuva.

Na entrada, Karina estava parada, observando ele com uma expressão visivelmente aflita.

— O que você está fazendo aqui?

— Ademir. — Karina segurou o braço dele de repente, balançando a cabeça. — Não vá, por favor.

— O quê? — Ademir sorriu levemente. — Quando foi que você desceu? Ouviu toda a conversa?

Ela não entendia o motivo do sorriso.

Karina respondeu, séria:

— É só uma refeição. Se eu não comer, não vai acontecer nada.

Diante de sua seriedade, Ademir deixou de sorrir também.

— O Júlio e os outros só vão chegar pela manhã, e se houver algum atraso, você ficaria mais de oito horas sem comer. — Ele a encarou. — Acha que eu conseguiria te deixar com fome e simplesmente voltar para cama e dormir tranquilamente?

Karina ficou em silêncio. Sabia que ele não poderia fazer isso, mas poderia ela aceitar todo esse cuidado sem sentir culpa?

Ademir suspirou, dizendo baixinho:

Karina abriu a boca, mas não encontrou palavras para contestar.

— Fique tranquila. — A anfitriã apertou a mão de Karina entre as suas, dando-lhe um leve tapinha. — Ele é um jovem extraordinário, capaz de resolver qualquer coisa. Acredite nele.

— Sim. — Karina assentiu, pois, nisso, ela realmente acreditava.

— Agora é hora de ir dormir. — A anfitriã sorriu. — Seu marido me pediu para cuidar bem de você. Como aceitei a tarefa, não posso falhar, certo?

— Está bem.

Acompanhada pela anfitriã, Karina subiu novamente para o quarto.

Deitada, Karina achou que não conseguiria pegar no sono. Mas, ouvindo a chuva lá fora e pensando em Ademir, adormeceu logo em seguida...

Quando despertou, o silêncio preenchia o ambiente ao redor. O céu ainda estava escuro, e a chuva havia cessado.

O relógio marcava pouco antes das duas da madrugada.

Guiada por uma intuição inexplicável, Karina saiu da cama e desceu silenciosamente as escadas. O primeiro andar estava igualmente quieto.

Com passos leves, ela se aproximou da porta e a abriu lentamente.

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