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Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 314

Lucas já não queria ouvir mais nada; olhou para ela com desprezo e disse:

— Eu realmente criei uma boa filha!

— Não, deve ser algum mal-entendido...

Mas Lucas nem sequer escutou. Se virou e saiu a passos largos.

Eunice estava extremamente preocupada e também furiosa:

— O que aconteceu com essa menina, Vitória?

...

Quando recobrou a consciência, tudo ao seu redor estava escuro.

Vitória tentou pedir ajuda, mas percebeu que sua boca estava coberta por fita adesiva, e só conseguia emitir sons abafados e sem sentido.

Ela havia sido sequestrada novamente!

Por quê? Seria Otávio de novo? Mas ela não o desobedeceu, já tinha deixado de procurar o Ademir. O que mais Otávio poderia querer?

Vitória estava amarrada a uma cadeira e, de tanto se debater, acabou caindo ao chão junto com a cadeira, produzindo um estrondo.

A queda foi dolorosa, e as lágrimas escorriam pelo seu rosto. O barulho alto chamou a atenção de alguém do lado de fora.

De repente, a porta se abriu, deixando entrar um feixe de luz. Àquela luz, Vitória conseguiu perceber que estava em um armazém.

O lugar parecia bem arrumado e limpo, certamente não estava abandonado. Ao longe, ela conseguia ouvir o som das ondas, sugerindo que estava perto de um cais.

A pessoa que entrou pareceu assustada ao vê-la caída no chão.

Se aproximou rapidamente, levantando ela com certa pressa e disse, com um tom ansioso:

— Como você foi cair assim? Você não pode se machucar! Sabe o quanto o seu corpo vale?

Vitória não entendeu o que ele quis dizer com aquilo.

Será que eram traficantes de órgãos? Mas agora essas pessoas estavam tão ousadas a ponto de sequestrar alguém diretamente do hospital?

Mas algo não fazia sentido. Ela se lembrava de que haviam chamado seu nome, o que indicava que tinham vindo atrás dela especificamente.

O medo crescia dentro dela, e ela se sentia cada vez mais desesperada.

— Vamos ouvir o que ela tem a dizer, então.

Mas o homem gordo hesitou e argumentou:

— E se, assim que tirarmos a fita, ela começar a gritar?

— Qual é o problema? Ela só tem uma boca, e somos dois. Não vamos soltar as mãos dela, só remover a fita.

Convencido, o gordo concordou. Afinal, também não queriam que ela continuasse se debatendo e se machucasse, especialmente se isso pudesse comprometer o "bebê". Se algo acontecesse, perderiam muito com isso.

— Tudo bem! — Com um gesto rápido, o homem magro arrancou a fita da boca de Vitória.

— Por favor, senhores! — Vitória mal conseguiu tomar fôlego antes de engolir em seco e suplicar. — Senhores! Vocês disseram que o bebê no meu ventre é valioso! Vocês estão atrás desse... Bebê?

Os dois homens trocaram olhares, e o magro assentiu, respondendo:

— Agora que já sabe, seja boazinha e fique quieta. Não vamos machucar você.

— Não, não... — Vitória sacudiu a cabeça freneticamente, o coração disparado. — Mas, senhores, eu não estou grávida!

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