Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 316

Para onde eles estavam levando ela?

Os olhos de Vitória se encheram de lágrimas, e uma delas escapou, escorrendo pelo rosto. De repente, o homem corpulento abriu a porta do carro, olhou para o motorista magro e perguntou:

— Vamos jogá-la?

O homem magro assentiu.

O gordo segurou a corda que amarrava Vitória, e ela ficou completamente paralisada de medo. Em plena estrada, o carro estava em alta velocidade, e eles planejavam jogá-la para fora! Se não morresse, ao menos ficaria gravemente ferida.

Além disso, havia muitos carros passando. Era provável que ela fosse morrer ali mesmo!

Vitória foi arremessada para fora do veículo, como se fosse um lixo. Num instante, seu corpo foi lançado para longe. O homem gordo dentro do carro riu, zombando:

— Quem diria, hein? Ademir, um homem tão esperto, acabou sendo enganado por uma mulher!

— Por mais esperto que seja, ele ainda é humano. E humanos sempre têm fraquezas.

...

No momento em que tocou o chão, Vitória sentiu apenas dor! Sua pele ardia, e os ossos pareciam estar se quebrando. Com o corpo todo amarrado e a boca tapada, tudo o que conseguia fazer era chorar.

Não sabia se considerava sorte ou azar, mas naquela noite, havia poucos carros na estrada. Os poucos que passavam desviavam dela sem parar.

Quem poderia salvá-la?

À frente, uma luz forte e intensa surgiu, atingindo os olhos de Vitória de forma tão brutal que ela mal conseguia abri-los. O carro parou, a porta se abriu, e alguém desceu.

Passos lentos e firmes se aproximaram. Ela viu um par de sapatos masculinos, elegantes e bem cuidados. Vitória forçou os olhos para ver melhor quem era. Era Túlio!

Túlio se agachou, e ao olhar mais de perto, reconheceu ela.

— É você? — Karina, sua irmã mais nova, os apresentou brevemente, então, embora não fossem íntimos, ele sabia quem ela era. — O que aconteceu com você?

Ao perceber que sua boca estava tapada, Túlio rapidamente tirou a fita adesiva que cobria seus lábios.

— Eu... — Vitória ofegou, ainda muito assustada. — Fui sequestrada!

Algo assim havia mesmo acontecido!

— Precisa de mais alguma coisa?

Se não precisassem, ele já estava pronto para partir.

— Sr. Martins, muito obrigada por tudo. — Os olhos de Eunice estavam vermelhos de emoção. — Se não fosse por você, a Vitória talvez...

— Não tem problema. Só estava passando por acaso. Se não houver mais nada, eu...

— Sr. Martins... — Eunice segurou o braço de Túlio, em tom de súplica. — Há algo mais que eu gostaria de pedir.

— O que seria?

— Poderia nos ajudar a entrar em contato com o Sr. Ademir?

Túlio estranhou o pedido. Eles mesmos não poderiam contatá-lo?

Com um suspiro, Eunice explicou, resignada:

— A razão é um pouco complicada. Não estamos em posição de incomodar o Sr. Ademir diretamente. Por favor, pode nos ajudar?