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Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 336

As pessoas começaram a comentar, e logo o local se encheu de barulho.

O homem que estava com Karina ficou paralisado.

O que estava acontecendo?

A mulher não tinha inalado o éter dietílico e desmaiado? Como ela conseguiu saltar do carro?

O éter dietílico não surtiu efeito nela?

— Vá buscar ajuda!

Alguém se aproximou e ajudou Karina a se levantar, perguntando:

— Como você está? E o homem que a sequestrou, onde está?

Ademir estava correndo na direção deles.

De longe, ele já percebeu a confusão e, imediatamente, avistou Karina no chão!

Os seguranças do hotel logo receberam a notícia e correram para o local:

— Sr. Ademir!

Ademir olhou para eles com um olhar gélido:

— O que estão esperando? Não vão prender esse homem?

— Sim, Sr. Ademir!

— Não deixe ele escapar!

O homem, vendo a situação, tentou fugir imediatamente.

Mas, sozinho, como poderia correr mais rápido do que os seguranças?

— Pare aí!

Ademir não se importou com nada disso e correu até Karina.

Empurrou as pessoas ao redor, rasgou a fita que estava tapando a boca dela.

— Quem é você? — Perguntou um dos curiosos, preocupado que Ademir fosse uma ameaça.

— Eu sou o marido dela!

A senhora ficou surpresa e, com um sorriso constrangido, comentou:

— Então, por que não protegeu sua esposa? Olhe como ela está! Toda amarrada!

Ademir não deu ouvidos a essas palavras. Seu coração batia rápido demais.

Sem dizer uma palavra, ele desfez as amarras nos braços e pernas de Karina e a puxou para seus braços, apertando ela contra si.

Ele quase não suportava.

Seu coração estava prestes a parar!

Com o rosto enterrado no pescoço de Karina, ele perguntou, a voz trêmula:

— Onde você se machucou?

Naquela posição, Karina só podia olhar para cima.

— Não estou machucada, é só que...

— Só o quê? — Ademir, desesperado, a sustentou com mais força, olhando ela de cima a baixo. — Onde está a sua ferida?

Ele tinha visto tudo. Karina tinha rolado para fora do carro de limpeza!

— Não é isso! — O homem, agora claramente apavorado, falou rapidamente. — Não é que eu não queira falar, é que realmente só sei isso! Alguém me pagou para sequestrar a Sra. Barbosa e levá-la até o lugar que eles indicaram. O que poderia acontecer depois, eu não faço ideia!

Júlio já havia feito algumas investigações e comentou:

— Esse homem está cheio de dívidas. O pai dele está doente, ele perdeu a esposa e ainda tem dois filhos para criar.

Foi por isso que ele aceitou o trabalho de sequestro.

Ademir levantou uma sobrancelha, curioso.

Júlio continuou:

— Eu também investiguei o caso da Vitória. E tem muitas semelhanças com o que aconteceu com a Karina.

Ou seja, as duas situações provavelmente foram planejadas pela mesma organização.

— Usaram o éter dietílico, sequestraram com a mesma técnica, e a entregaram em outro local...

Júlio fez uma pausa e então elogiou:

— A Karina foi inteligente, não inalou o éter dietílico. Se tivesse feito isso...

Ademir sentiu um frio na espinha, imaginando o que poderia ter acontecido se Karina tivesse caído no plano.

Ele lembrou de como, na última vez, havia agido impulsivamente, acreditando que seu avô fosse o responsável pela situação.

O avô poderia não gostar de Vitória, mas ele gostava de Karina, e jamais a machucaria. Então por que ele havia confessado? Será que ele sabia de algo?

Ademir ficou pensativo.

— Vamos para casa.

Ele precisava encontrar o avô e esclarecer tudo.

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