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Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 368

— Tábata! — Túlio baixou ainda mais o tom de voz, o que, para ele, já era um sinal de severidade. — Você não entende? Os meus assuntos não são da sua conta. Por favor, vá embora agora.

Ele fez uma pausa e continuou:

— E mais, de agora em diante, não venha mais me procurar. Não há necessidade de nos vermos novamente.

Dizendo isso, passou por ela, caminhando em direção à porta.

— Espere! — Tábata, tomada pela emoção, segurou seu braço.

Túlio reagiu como se tivesse levado um choque, se afastando dela imediatamente.

A expressão de Tábata ficou ainda mais desconcertada. Ela murmurou:

— Por quê? Nós sempre nos demos tão bem. Foi algo que eu fiz? Eu fiz algo que te desagradou?

Ao ouvir isso, Túlio estreitou os olhos.

De repente, ele entendeu tudo.

Como não percebeu antes?

Essa Tábata, que dizia querer ser apenas uma amiga e ajudá-lo a enganar os pais, não era nada disso.

Se fosse apenas uma amiga, ela não estaria com essa expressão agora!

Túlio deu um sorriso amargo. Fazia todo sentido. Foi por isso que, após conhecer Tábata uma única vez, Karina decidiu terminar com ele.

Karina provavelmente percebeu isso imediatamente, não foi?

E o mais absurdo era que ele tentou explicar para Karina que não tinha nada com Tábata!

Estar tão próximo de uma mulher que claramente nutria expectativas era, sem dúvida, um erro dele.

Ele havia magoado Karina profundamente, e a verdade era clara agora: ele a perdeu por culpa própria.

— Tábata. — Com tudo esclarecido em sua mente, a voz de Túlio se tornou muito mais serena. — Eu não gosto de você. Não tenho o menor interesse em ter algo com você. Se você sair agora e aceitarmos isso, no futuro, quando nos cruzarmos, ainda poderemos manter uma cordialidade superficial. Mas, se continuar insistindo, a única coisa que poderemos ser é completos estranhos.

As palavras foram diretas e inequívocas. Não havia mais o que Tábata pudesse negar ou justificar.

Seu rosto ficou pálido, e ela abaixou a cabeça, finalmente cedendo:

— Desculpe. — Sua voz era fraca. — Eu causei problemas. Vou embora agora.

— Vá com cuidado.

— Está bem.

Tábata se virou, e as lágrimas começaram a escorrer assim que deu o primeiro passo.

— Vou pegar suas roupas. — Ademir tocou suavemente seu rosto com a ponta dos dedos antes de se levantar e ir para o closet.

Karina, então, se levantou do sofá, decidindo não descansar mais, e foi em direção ao banheiro.

Quando Ademir entrou para entregar as roupas, ela já tinha feito o cabelo e estava tentando fechar o zíper do vestido de festa que usava.

Naquele momento, não estava mais com o vestido de noiva, mas com o vestido simples que usou para receber os convidados.

Apesar de ser um modelo mais simples, vestidos como aquele ainda eram difíceis de manusear sozinha.

Sem a ajuda de uma figurinista, Karina esticou o braço e tentou alcançar o zíper, mas sempre ficava a um passo de conseguir.

Ademir não conseguiu segurar o riso.

— O que é tão engraçado? — Karina o olhou, um tanto irritada. — Você vai ficar aí rindo ou vai me ajudar?

Ele não respondeu. Apenas se aproximou rapidamente, pegou o zíper e, com um único movimento, o puxou para baixo, abrindo ele facilmente.

Na sua frente, a visão de suas costas nua e suave, perfeitamente esculpida pela luz suave do quarto.

— Sra. Barbosa. — Ademir engoliu em seco, se aproximando dela e a abraçando. Sua voz soou rouca, carregada de desejo. — Eu te ajudei. O que você vai me dar em troca?

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