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Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 410

Com um sorriso frio, ele deu um olhar significativo na direção da porta e disse:

— Nossos homens vão te levar até a delegacia. Afinal, isso não é seu!

A expressão do homem mudou instantaneamente, e ele engoliu em seco.

— Vocês... Como sabem que isso não é meu?

— Fale logo! — Júlio gritou de repente, com raiva. — Não perca mais tempo com essas perguntas sem importância!

— Falar, eu falo! — O homem estava completamente amedrontado. Ele era apenas um homem de meia-idade comum, mas nem Júlio havia usado de força ainda e ele já estava com medo. — Fui eu que roubei!

Roubou?

Ademir e Júlio se entreolharam. Realmente não era dele!

Ou seja, não poderia ser de um familiar ou amigo dele também.

Sem precisar de uma ordem de Ademir, Júlio voltou a perguntar:

— De quem você roubou?

Ademir estava muito tenso, prendendo a respiração enquanto aguardava pela resposta.

— Isso... — O homem balançou a cabeça, confuso. — Não sei de quem é...

— Ainda se atreve a mentir pra mim?

— Não, não! — O homem balançava a cabeça e agitava as mãos, olhando para Ademir. — Se eu soubesse de quem é, como seria um roubo?

— Onde foi que roubou? Era homem ou mulher? Não pode ser que não saiba nada, né?

O homem assentiu com a cabeça.

— Isso eu sei. — Ele pensou um pouco. — Foi no metrô, roubei de uma mulher. Na hora estava com uma nécessaire, achei que fosse uma carteira, talvez tivesse um celular, mas...

— Não te pedi para contar essas coisas irrelevantes! — Júlio olhou rapidamente para Ademir, se apressando em interromper o homem.

Com as informações que ele deu, não acrescentou nada útil.

No metrô, havia tantas pessoas todos os dias, como encontrariam quem fosse?

A única coisa realmente útil era que era uma mulher.

Ademir apertou os olhos, perguntando:

— E quanto à mulher que você falou, qual a idade dela?

— Isso... — O homem não sabia o que responder. — Ela parecia mais jovem, mas não sei exatamente a idade, eu não me atrevi a olhar com atenção.

Ao ouvir isso, Ademir ficou em silêncio por um longo tempo.

Uma mulher jovem... Poderia ser a pequena borboleta? E se fosse ela, isso significaria que ela estava na Cidade J?

Ele se levantou e deu uma ordem a Júlio:

— Dê-lhe o dinheiro, o grampo foi comprado.

— Sim, Ademir.

Karina não estava dormindo profundamente, sentiu alguém ao seu lado e se virou.

Ademir imediatamente parou de se mover.

"Será que acordei a Karina?"

No entanto, Karina apenas se aninhou em seu abraço, procurando uma posição confortável, e continuou a dormir.

Ademir ficou paralisado por um momento, depois, lentamente, seus lábios se curvaram em um sorriso.

Karina já não estava mais se protegendo dele. Será que ela já se acostumou com ele?

Ele se inclinou, deu um leve beijo em sua testa e sussurrou:

— Eu voltei. Boa noite.

No dia seguinte, Karina acordou bem cedo.

Ela tinha combinado com Patrícia de ir até a fábrica dela naquele dia.

Acordou tão cedo que Ademir ainda não havia despertado.

Agora, era a vez dela de ser cuidadosa.

Enquanto estava no closet trocando de roupa, viu as roupas de Ademir jogadas na cadeira do sofá, então as pegou e as pendurou direitinho.

Algo caiu do bolso de sua calça e rolou até o chão.

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