Com um sorriso frio, ele deu um olhar significativo na direção da porta e disse:
— Nossos homens vão te levar até a delegacia. Afinal, isso não é seu!
A expressão do homem mudou instantaneamente, e ele engoliu em seco.
— Vocês... Como sabem que isso não é meu?
— Fale logo! — Júlio gritou de repente, com raiva. — Não perca mais tempo com essas perguntas sem importância!
— Falar, eu falo! — O homem estava completamente amedrontado. Ele era apenas um homem de meia-idade comum, mas nem Júlio havia usado de força ainda e ele já estava com medo. — Fui eu que roubei!
Roubou?
Ademir e Júlio se entreolharam. Realmente não era dele!
Ou seja, não poderia ser de um familiar ou amigo dele também.
Sem precisar de uma ordem de Ademir, Júlio voltou a perguntar:
— De quem você roubou?
Ademir estava muito tenso, prendendo a respiração enquanto aguardava pela resposta.
— Isso... — O homem balançou a cabeça, confuso. — Não sei de quem é...
— Ainda se atreve a mentir pra mim?
— Não, não! — O homem balançava a cabeça e agitava as mãos, olhando para Ademir. — Se eu soubesse de quem é, como seria um roubo?
— Onde foi que roubou? Era homem ou mulher? Não pode ser que não saiba nada, né?
O homem assentiu com a cabeça.
— Isso eu sei. — Ele pensou um pouco. — Foi no metrô, roubei de uma mulher. Na hora estava com uma nécessaire, achei que fosse uma carteira, talvez tivesse um celular, mas...
— Não te pedi para contar essas coisas irrelevantes! — Júlio olhou rapidamente para Ademir, se apressando em interromper o homem.
Com as informações que ele deu, não acrescentou nada útil.
No metrô, havia tantas pessoas todos os dias, como encontrariam quem fosse?
A única coisa realmente útil era que era uma mulher.
Ademir apertou os olhos, perguntando:
— E quanto à mulher que você falou, qual a idade dela?
— Isso... — O homem não sabia o que responder. — Ela parecia mais jovem, mas não sei exatamente a idade, eu não me atrevi a olhar com atenção.
Ao ouvir isso, Ademir ficou em silêncio por um longo tempo.
Uma mulher jovem... Poderia ser a pequena borboleta? E se fosse ela, isso significaria que ela estava na Cidade J?
Ele se levantou e deu uma ordem a Júlio:
— Dê-lhe o dinheiro, o grampo foi comprado.
— Sim, Ademir.


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Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida
O quanto torço por esse casal não tá escrito!...
Conseguiu assim, agora tbm tem que comprar moedas pra ler????...
Karina e Ademir 🤗🤗🤗...
O livro do Ademir...