Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 427

— O que significa isso? — A entonação de Ademir imediatamente se tornou sombria.

— Você não entende? Preciso ser tão clara assim? — Karina riu com desdém. — Tá bom, então vou falar diretamente. Você realmente sumiu, e nunca me contou onde foi.

Ela estava se referindo ao fato de que ele havia escondido dela que estava indo ver Vitória, algo que aconteceu três vezes desde o casamento até aquele momento.

— Eu não vou mais acreditar em você. Já que você não me diz a verdade, nem precisa mais me dar essas informações falsas sobre seus compromissos.

Ademir ficou sem palavras.

Mas, ao mesmo tempo, estava muito irritado. Então, ligar para ela também se tornou um erro?

— Faça o que quiser! Já que você fala assim, então não vou mais te ligar!

Depois disso, desligou o telefone.

Karina ficou com o celular na mão, soltou um sorriso irônico, e colocou o aparelho de lado, voltando a comer.

Após terminar a refeição, ela se preparou para ir até o Hospital J.

Quando saiu de casa, Bruno apareceu:

— Karina, tão tarde, para onde você vai?

— Vou até o Hospital J.

— Trabalho?

Karina sabia que não podia esconder a verdade dele, então resolveu ser direta:

— Não, vou ver o Túlio.

Ela tinha simplesmente ido embora à tarde, e não parecia certo esconder isso.

Bruno parecia bastante dividido:

— Tá bom.

Enquanto Karina não prestava atenção, ele aproveitou para enviar discretamente uma mensagem para Júlio: [A Karina vai ver o Túlio.]

Quando o carro estava a caminho, ele recebeu a resposta: [O Ademir disse que não pode deixar ela ir vê-lo, se você não fizer isso direito, pode esquecer esse trabalho.]

Bruno começou a entender a situação.

Agora ele estava em uma verdadeira saia-justa!

Ele mordeu os dentes, e pensou que, infelizmente, teria que pedir desculpas a Karina.

O carro parou na porta do Hospital J, e Karina se preparou para descer, quando percebeu que a porta estava trancada.

— Bruno?

— Karina. — Bruno respondeu, sem forças. — Desculpe, mas o Ademir mandou eu não deixar você ir ver o Túlio.

— Ele tem o direito de fazer isso? — Karina perguntou, incrédula, e depois soltou uma risada fria. — Eu posso ver quem eu quiser, isso é um direito meu.

Ela segurou a maçaneta da porta e gritou:

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