Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 475

Filipe bateu duas vezes na porta do quarto.

— Ademir, eu vou entrar. — Filipe abriu a porta e puxou Karina para dentro. — Trouxe a pessoa para você!

Ele foi direto até a beira da cama, e, com um movimento brusco, empurrou Karina em direção a Ademir.

Karina, desequilibrada pela pressão, quase caiu e, no impulso de não se machucar, se agarrou no único homem que podia oferecer apoio.

Ademir, visivelmente feliz, a envolveu com um braço, segurando ela de maneira protetora.

— Você está bem? Está tudo certo? — Perguntou preocupado, lançando um olhar repreensor ao Filipe. — Você poderia ser mais cuidadoso! A Karina está grávida!

Filipe levantou uma sobrancelha, mas não negou.

— A pessoa já está aqui, então eu vou indo.

Com um gesto de mão, ele se virou e começou a sair.

Porém, depois de um momento de reflexão, Filipe se voltou para trás e apontou para Karina.

— Eu esqueci de dizer, a Sra. Barbosa está comendo, mas fui eu quem interrompi ela. Ela provavelmente não terminou de se alimentar.

Agora, Filipe realmente foi embora.

Na porta, Enzo e Bruno estavam de pé, um de cada lado, e, ao verem Filipe, se endireitaram, demonstrando um respeito evidente.

— Sr. Pinto.

Filipe sorriu e assentiu com a cabeça.

— Daqui a pouco, a Sra. Barbosa vai ficar irritada. Fiquem atentos e não deixem ela sair, ok?

— Sim, Sr. Pinto.

— Então, eu vou indo.

Dentro do quarto.

Karina estava massageando o braço e tentando se levantar, mas Ademir a segurava firme.

Ele sorriu suavemente, observando ela.

— Você realmente veio me ver?

O quê?

Karina ficou chocada, mas também achou engraçado.

Ela realmente sorriu e retrucou:

— Você acredita no que está dizendo? Você sabe como eu cheguei aqui, não sabe? Não está claro para você?

Ela levantou o braço, colocando ele diante dos olhos de Ademir.

No pulso delicado e branco, havia marcas vermelhas.

A pressão da mão de Filipe foi realmente forte, e, além disso, Filipe não tinha outros sentimentos por Karina, por isso não sabia medir sua força.

Filipe não se importava, mas Ademir... Ademir se importava.

Ademir segurou o pulso de Karina e, com a palma da mão, começou a massageá-lo suavemente, dizendo:

— Está doendo muito no seu pulso? Quer que eu peça para o Júlio ir à farmácia pegar uma pomada?

Karina permaneceu em silêncio, olhando fixamente para ele.

— Por que está me olhando assim? — Ademir sorriu, acariciando a cabeça de Karina. — A comida já vai chegar, é só esperar mais um pouco.

Enquanto falava, a porta foi batida.

Era o mordomo da Mansão dos Barbosa, trazendo a comida.

Depois de arrumarem os pratos, Ademir pegou a mão de Karina e a conduziu até a mesa.

Como Ademir estava machucado, Wanessa havia preparado pratos leves e de fácil digestão.

O rosto de Karina mostrou claramente que ela não estava muito satisfeita com a comida.

Ademir percebeu e, imediatamente, falou:

— Eu peço para prepararem algo diferente...

— Não precisa.

— Mas... — Ademir insistiu. — Eu sei que você não gosta dessas coisas...

Karina sorriu, olhando ele fixamente, e disse, com uma seriedade implacável:

— O que eu não gosto não importa agora. O que importa é você. Você pode parar de me importunar?

Ademir, de repente, se sentiu sem ar:

— Karina...