Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 531

531 /1625

Essas palavras estavam impregnadas de negatividade demais.

Ademir franziu a testa, um pouco descontente:

— Vitória, não foi isso o que eu quis dizer.

— Hum, eu sei. — Vitória respondeu, seus olhos se movendo levemente ao perceber que ele não estava satisfeito. — Na verdade, eu já comecei a aceitar a situação. Nos próximos tratamentos, vou me esforçar para enfrentar tudo e colaborar da melhor forma.

— Isso é bom. — Ademir assentiu com a cabeça.

Ele sentiu que seu tom anterior havia sido um pouco rígido. Uma garota que passava por algo tão doloroso, naturalmente se sentiria sensível e vulnerável. Isso era compreensível.

Então, se desculpou:

— Desculpe, eu fui muito sério.

— Não tem problema. — Vitória sorriu sem se importar e, em seguida, o questionou. — Você sabe que tipo de flor eu plantei?

— Qual? — As sementes estavam enterradas na terra, e a olho nu não dava para ver nada. — São flores borboleta.

Vitória sorriu ao dar a resposta.

Seu olhar desceu, se fixando nos vasos onde, naquele momento, nem mesmo uma muda havia brotado ainda.

Com um brilho de alegria, disse:

— Você lembra? Naquele tempo, no jardim, as flores borboletas estavam por toda parte?

Como esquecer?

Aquele jardim repleto de flores borboletas, e a garota correndo atrás das borboletas...

Esses momentos estavam gravados na mente de Ademir, imutáveis, jamais esquecidos.

Ao recordar, seu coração ficou mais suave.

Ademir se lembrou das flores borboleta cultivadas na Mansão da família Barbosa.

— Plantar flores borboleta nessa época do ano não é fácil, você não tem muita experiência, pode ser que não dê certo. Eu plantei algumas, se você gostar, posso mandar algumas para você.

— Sério? — Vitória ficou radiante, acenando com a cabeça repetidamente. — Isso seria maravilhoso, claro que gosto! Mas... Será que é adequado? Já que foi você quem plantou.

— Não tem nada de inadequado nisso.

Aquelas flores foram plantadas especialmente para Vitória.

— Então tá bom.

Conversaram mais um pouco, e depois Ademir a aconselhou a descansar e se levantou para se despedir.

Assim que saiu do quarto, Júlio se aproximou rapidamente.

— Segundo irmão.

Ademir franziu a testa. Ele não havia pedido para que Júlio fosse esperar Karina lá no setor?

— O que aconteceu? — Júlio balançou a cabeça e explicou. — O Karina não está no setor, nem o Bruno foi encontrado.