Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 558

— Sr. Ademir! — Helena correu até ele, com uma expressão de raiva no rosto. — Você não pode simplesmente ir embora assim!

— O quê? — Ademir ergueu uma sobrancelha, olhando ela com um sorriso divertido.

— A Karina... — Helena apontou para o interior. — A Karina é sua esposa! Você acha que é apropriado, na frente dela, sair com essa mulher que está destruindo o seu casamento?

A mulher que estava destruindo o casamento, naturalmente, era Vitória.

De repente, o semblante de Ademir escureceu, e o sorriso desapareceu por completo.

— Quem te deu coragem para falar assim dela?

Helena ficou assustada com a expressão feroz de Ademir, mas sua raiva só aumentou.

— Eu falei alguma mentira? A Vitória é, sim, a mulher que está destruindo o casamento! E você está defendendo ela, mas onde deixa a Karina nessa história?

Ademir soltou uma risada fria. E a Karina, onde o colocaria?

Porém, essas palavras, Ademir não tinha intenção de dizer a uma estranha.

— Saia do meu caminho.

— Não! — Respondeu Helena, firme.

Agora, Ademir perdeu a paciência. As palavras saíram de sua garganta com um tom gélido.

— Embora não valha a pena eu me incomodar com você, está ficando insuportável!

O quê?

Helena ficou atônita. Como ele poderia falar assim com ela?

— Não vai sair do caminho?

— Helena! — Nesse momento, Karina chegou, apressada, e puxou Helena para longe. — O que adianta você ficar falando com eles? Se eles querem ir, é liberdade deles!

Enquanto a puxava, continuou:

— Vamos, vai. Vamos voltar e comer um miojo! Peça um pacote novo ao Lourenço, aquele que você pegou estava muito mole, não estava bom...

Ademir estreitou os olhos, franzindo a testa, claramente insatisfeito.

— Ademir?

Vitória também percebeu que havia algo estranho entre ele e Karina.

Embora Ademir sempre tivesse sido atencioso com Vitória, também ajudava Karina.

Mas hoje, ele não estava ajudando Karina.

Além disso, parecia que Karina nem sequer olhava para ele direito.

— O que está acontecendo entre vocês?

— Nada. — Ademir respondeu, mas não olhou para ela. Segurou Vitória, e o elevador parou naquele momento. — Vamos voltar para o quarto. Não está sentindo dor na ferida?

Vitória, sem saber mais o que perguntar, desistiu e se calou.

De volta ao consultório médico, Karina realmente foi procurar Lourenço para pegar o miojo.

O problema real era a depressão de Túlio.

Ele sentia que a situação tinha piorado e, mais do que isso, estava tendo alucinações.

Sempre que fechava os olhos, Túlio tinha a impressão de que Karina estava ao seu lado.

— Mãe. — Túlio abriu a boca, querendo perguntar algo à mãe.

— O que foi? Algum problema?

Mas, ao começar a falar, ele se calou.

Não podia ser. Como Karina poderia estar ao seu lado?

Mesmo que Karina quisesse, Ademir jamais permitiria.

Túlio balançou a cabeça:

— Nada, só queria saber se você já terminou. As formalidades estão resolvidas?

— Já estou quase acabando. — Júlia respondeu. — Seu pai está cuidando dos papéis, não sei por que você está tão apressado. Sempre com pressa para sair.

Na verdade, Túlio tinha um motivo legítimo para querer sair do hospital o mais rápido possível.

De manhã, o secretário ligou para ele, dizendo que durante os dois dias em que esteve ausente, alguns problemas surgiram na empresa.

Eles não conseguiram resolver nada e estavam esperando Túlio voltar para tomar decisões.