Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 605

Assim que colocou Patrícia no chão, Simão balançou a cabeça, um pouco tonto.

— Estou meio zonzo... O que está acontecendo? — Em seguida, se jogou ao lado de Patrícia. — O álcool bateu... Vou descansar um pouco.

Os olhos de Karina brilharam instantaneamente.

Não deixava Patrícia se deitar ao lado de Catarino, mas ao lado de Simão podia?

— Simão.

— O quê?

— Faz tempo que não ouço você falar sobre namoradas. Terminou de novo?

Simão soltou um riso frio e balançou a cabeça.

— Que nada. Desde o último término, estou sozinho.

— É mesmo? — Karina arqueou uma sobrancelha. — Por que não arranja outra?

— Não quero. — Simão sacudiu a cabeça, parecendo exausto. — Não tem graça... Sempre sinto que...

Ele hesitou por um instante antes de continuar:

— O problema sou eu. Acho que me canso muito rápido. Mal me aprofundo em um relacionamento, já não quero mais continuar. Talvez... Seja porque não gosto o suficiente.

Ao lado, Patrícia fez um ruído baixinho e se encolheu.

— O que foi? — Simão olhou para ela e franziu a testa. — Está com frio?

Ele se levantou depressa e pegou algumas cobertas, jogando uma para Catarino e cobrindo Patrícia com outra.

Apesar do aquecedor ligado, ainda fazia frio para dormir.

Karina observou tudo em silêncio e voltou ao assunto de antes:

— Você já teve tantas namoradas... Afinal, que tipo de mulher você gosta?

Simão ficou surpreso e depois balançou a cabeça, realmente perdido.

— Não sei... Todas eram legais, mas... Não parecia algo que duraria a vida inteira.

Enquanto falava, mantinha os olhos em Patrícia.

Vendo que ela estava com os cabelos presos, ele estendeu a mão e puxou a piranha, deixando seus fios longos se espalharem.

Karina sorriu de canto.

— O que você está fazendo?

Simão explicou:

— Se ela virar de lado, pode acabar machucando a nuca. Assim é mais confortável.

Depois disso, ele se deitou novamente ao lado de Patrícia, se cobrindo com a pequena manta. Fechou os olhos, com uma expressão tranquila.

— Estou tonto... Vou descansar um pouco.

— Filipe! — Ademir cerrou os dentes e fechou os punhos com força. — Quer apanhar?

— Finja que eu não disse nada! — Filipe ergueu as mãos em rendição e fez um gesto despreocupado com o braço. — Vai, entra logo.

Mas, de repente, Ademir não conseguiu mais dar o próximo passo.

Ele precisava admitir... O que Filipe disse fazia um pouco de sentido.

— Júlio!

— Segundo irmão.

— Você... — Ademir franziu a testa e acenou com a mão. — Vai dar uma olhada primeiro.

— Certo.

Entrar não seria difícil.

Na Baía do Leão, o Grupo Barbosa e o Grupo Pinto tinham participação no grande condomínio fechado, então conseguir uma chave reserva era fácil.

Júlio chamou Enzo e Bruno, pegou a chave e foi abrir a porta.

Eles entraram.

Pouco tempo depois, saíram novamente.

— Segundo irmão! — Os três gritaram ao mesmo tempo, com expressões idênticas.