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Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 607

Patrícia nunca tinha beijado antes. Esse foi o primeiro beijo em seus vinte e um anos de vida!

Ela ficou de olhos abertos, se esqueceu de respirar, como se todos os seus sentidos tivessem desaparecido!

Felizmente, Filipe não prolongou o beijo.

Ele logo se afastou, mas manteve as mãos firmemente segurando ela, suas testas ainda coladas uma na outra.

Sua respiração pesada roçou o rosto de Patrícia, carregada de descontentamento, enquanto ele questionava:

— Você dormiu com ele?

Patrícia ouviu as palavras, mas ao mesmo tempo parecia que não tinha ouvido. Afinal, ela não entendia o que ele estava dizendo.

Naturalmente, não conseguiu responder.

— Estou te perguntando! — Filipe apertou um pouco mais o queixo dela, seu olhar cravado nos olhos de Patrícia. — Você dormiu com o Simão? Foi ontem à noite? Ou já tinha dormido com ele antes?

Finalmente, Patrícia reagiu.

Despertou do choque paralisante e foi tomada pela vergonha e pela fúria.

De repente, ergueu a mão e deu um tapa estrondoso em Filipe!

Sem qualquer defesa, ele levou o golpe diretamente no rosto.

— Com que direito você acha... — Os olhos de Patrícia estavam cheios de lágrimas, que caíam como pérolas. — Homem horrível!

Ela começou a bater com força na porta:

— Abre a porta! Abre agora! Eu quero descer!

Sem uma ordem de Filipe, o motorista não ousou se mover.

— Patrícia! — Temendo que ela se machucasse, Filipe a abraçou por trás, segurando suas mãos. — Para de se debater! Você se machucou? Deixa eu ver...

Ver o quê?!

Patrícia estava tão assustada que começou a chorar ainda mais.

Ela balançava a cabeça sem parar, tentando se livrar dele, aflita:

— Não me toque! Não encoste em mim! Eu quero sair, eu quero sair!

Como ele segurava suas mãos, impedindo ela de se mexer, ela simplesmente levantou a perna e começou a chutar a porta com toda a força, sem se importar consigo mesma, como se estivesse disposta a quebrar a perna se fosse necessário!

O motorista observava preocupado e perguntou em voz baixa:

— Sr. Pinto, abro a porta?

Abrir ou não?

A garota estava feroz como um pequeno tigre.

Filipe fechou a cara.

— Abra!

— Para a família Barbosa!

Karina finalmente reagiu, levantando a cabeça num sobressalto.

— Não! Eu não quero ir para a família Barbosa!

Seu avô já havia concordado com o divórcio, então por que ela ainda precisava voltar para lá?

— Karina. — Ademir chamou seu nome, a voz carregada de fúria. — Eu estou muito irritado agora, então seja boazinha e não me faça ficar ainda mais irritado.

"Ele está irritado?"

— Porque eu fugi e agora você não pode conseguir o fígado? Porque não tem como dar uma explicação para Vitória? — O olhar de Karina era afiado como um prego, se cravando no peito de Ademir. — Ademir, não pense que só porque nos encontrou, pode fazer o que quiser! Se eu não assinar, o Catarino não faz exame nenhum, muito menos sobe naquela mesa de cirurgia!

— Karina. — Ademir curvou os lábios num sorriso frio, carregado de escárnio. — Eu nunca tive a intenção de fazer nada contra o Catarino.

— Não? — Karina não acreditou nem por um segundo. — Então por que me afastou do meu trabalho? Por que me capturou?

— Se você não tivesse fugido, eu teria te capturado?

— Se você não tivesse tentado me capturar, eu teria fugido?

O diálogo virou um círculo vicioso.

Ademir desistiu da discussão e apenas declarou:

— Apenas me obedeça. Não vá trabalhar. Fique em casa e eu garanto que ninguém tocará em um fio de cabelo do Catarino.

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