Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 625

— Vocês... — Antes que Karina pudesse dizer qualquer coisa, Vitória já havia falado.

Sua expressão era clara: estava ao mesmo tempo nervosa e cheia de expectativa.

— Agora há pouco... Vocês estavam falando sobre o acordo de divórcio? — A emoção era tanta que parecia que ela não conseguia acreditar. Seu olhar ia de Ademir para Karina, repetidas vezes. — Vocês vão se divorciar?

Karina a encarou e soltou uma risada baixa, assentindo.

Confirmou sem hesitação:

— Sim.

— Isso... — Vitória sentiu uma alegria intensa dentro de si, mas tentou manter a expressão neutra. — Isso não pode ser verdade, certo? Vocês não se casaram por causa do avô? Ele aceitaria esse divórcio?

Suas palavras eram uma lembrança direta para Karina: aquele casamento não tinha sido uma escolha de Ademir. Ele havia sido forçado!

— Vitória! Não se meta nisso! — Ademir, claro, também percebeu a intenção por trás daquelas palavras. Seu olhar mudou imediatamente, refletindo pura irritação.

Mas ele não podia perder a paciência ali.

Só que Vitória já estava com os olhos vermelhos:

— Você está gritando comigo? Está bravo? Eu disse alguma mentira?

Ademir permaneceu em silêncio. Vitória não estava errada. No começo, as coisas realmente haviam sido assim... Mas agora, tudo era diferente.

Quanto mais ele ficava calado, mais sombria sua expressão se tornava.

— O que você está fazendo? — Karina interveio, quase em tom divertido, como se quisesse ajudar Ademir. — A sua namorada disse alguma mentira?

Ela então se voltou para Vitória:

— Você tem razão. Nós nos casamos por causa do avô. Mas fique tranquila... o divórcio também foi aprovado por ele.

Vitória ficou chocada. E, desta vez, não conseguiu conter sua felicidade.

— Você está falando sério? O avô realmente concordou?!

— Sim. — Karina sorriu. — Então, parabéns... em breve, vocês poderão ficar juntos oficialmente.

Vitória percebeu, de repente, que talvez não devesse parecer tão feliz naquele momento.

Ela olhou para Ademir e murmurou, em voz baixa:

— Eu e o Ademir somos apenas amigos.

— Eu me envolvo com você porque eu gosto de você! — A provocação foi a gota da água, arrancando de Ademir a segunda confissão de sua vida. — Karina, eu gosto de você.

Karina estreitou os olhos e sorriu suavemente, mas suas palavras vieram gélidas, sem um traço de calor:

— Pois eu não gosto de você. Nem um pouco. Nunca gostei.

Ademir sentiu o ar sumir dos pulmões. Um aperto tomou conta de seu estômago, a dor familiar voltando a se espalhar por dentro.

Ele olhou para o rosto dela.

— Se antes você não gostava, tudo bem. Mas no futuro... Eu vou me esforçar para fazer você gostar de mim.

Karina não conseguiu segurar a risada irônica.

Olhou para ele com frieza e, sem rodeios, perguntou com seriedade:

— Ademir, você acha que é melhor que o Túlio?

"Por que ela está mencionando o Túlio?"

Ademir ficou paralisado. Por um instante, não soube o que responder.

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