Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 632

Ademir segurou o pulso do Sr. Levi com força e, entredentes, disse:

— Solta!

Ademir estava visivelmente irritado, enquanto o Sr. Levi não parecia nada confortável com a situação envolvendo Karina. Não soltou o pulso de imediato, demonstrando claramente que queria protegê-la.

Com um português imperfeito, disse:

— Quem é você? Não machuque ela.

Infelizmente, Ademir não entendeu nada do que foi dito! Mas esse homem não estava disposto a soltar, ele já havia percebido tudo.

— Não vai soltar, é? — Ademir sorriu friamente. — Então não me culpe por ser indelicado!

Dizendo isso, levantou o punho direito, pronto para agredir.

— Ademir! — Karina se assustou e, desesperada, puxou ele. — O que você está fazendo?

O rosto de Ademir estava tomado de raiva.

— Quem é ele? Por que veio te buscar?

Ademir sabia muito bem que aquele dia era o dia do encontro de ex-colegas de Karina. Embora ela não tivesse contado nada a ele, Ademir compreendia que, dada a situação, Karina certamente não iria lhe contar. Ainda assim, ele fez questão de arranjar tempo para acompanhá-la.

E o que ele encontrou quando chegou? Karina não só não o avisou, como ainda apareceu com aquele homem mais velho?

"A Karina vai ao encontro dos ex-colegas com esse homem? Que posição ele tem? É da família dela?"

Quanto mais pensava, mais raivoso e desesperado Ademir ficava.

Foi então que falou diretamente:

— Karina, que visão é essa? Você não gosta de mim, mas pode gostar dele? Ele é velho o suficiente para ser seu pai!

O quê?

Essa cena era tão familiar! Ele havia feito isso de novo! Sempre que via um homem perto de Karina, já achava que tinha algum tipo de relação com ela!

— Chega! — Karina estava visivelmente farta.

Antes, Ademir podia até controlar Karina, mas agora, por que ele fazia isso?

Olhou para ele com frieza, sem esconder o desprezo:

— Ademir, eu estou realmente cansada de você! Você não pode mais ficar me perseguindo, entendeu?

Cansada...

Ademir ficou paralisado por um momento. Karina realmente tinha dito isso?

Parou e, com firmeza, disse:

— Você fica aqui fora esperando um pouco, eu vou chamar meus colegas.

— Tudo bem.

Karina se virou e entrou na sala de maré.

Ademir, que estava prestes a segui-la, viu Karina se virar bruscamente e, com os olhos arregalados, encará-lo:

— Fica aí! Não entre!

— Karina... — Ademir não queria aceitar. Se não pudesse entrar, então seria esse homem velho que entraria?

Karina, sem saber o que fazer, respondeu de forma firme:

— Eu já saio, fica esperando aqui!

— O quê? — Ademir não entendeu nada do que estava acontecendo, e Karina já havia entrado.

Pouco depois, ele notou o nome na porta da sala: sala de maré.

Ademir franziu a testa, desconfiado, e pegou o celular para verificar. A mensagem de Helena era clara: pavilhão de concha.