— Está bem. — Enzo não sabia o que isso significava, mas só podia fazer o que lhe foi pedido.
Até o segundo irmão era tão obediente com Karina, quanto mais Enzo.
Quando o carro parou, Karina fechou os olhos por um momento:
— Solta minha mão, eu vou descer rapidinho.
Ademir pensou que Karina estava indo embora. Como um polvo, se agarrou a ela, seu rosto roçando contra o pescoço dela.
Falava baixinho:
— Eu estou com dor, não estou me sentindo bem.
Karina, sem saber o que fazer, percebeu que ele parecia cada vez mais pálido, e suava frio, o que a fez perceber que ele não estava fazendo drama.
— Não é que eu vá embora, vou descer para comprar um remédio para você e já volto.
— Manda o Enzo ir.
— Não dá. — Karina balançou a cabeça. — Ele não sabe qual remédio comprar.
Ela então o questionou com cuidado:
— Como está doendo o seu estômago? A dor vem quando está com o estômago vazio ou depois de comer? Como é a dor?
— Depois de comer. — Ademir respondeu sério, ele estava com o apetite bem fraco ultimamente. — É uma dor cheia de inchaço, às vezes, parece fogo queimando.
— Entendi. — Karina disse. — Vou buscar o remédio.
Ademir, receoso de que ela realmente fosse embora, deu uma ordem a Enzo:
— Fique ao lado da Karina.
— Sim, segundo irmão.
Ali na esquina tinha uma farmácia. Karina pediu para parar naquele local, justamente para comprar o remédio.
Enzo a seguiu até a farmácia, onde Karina explicou a situação.
— Claro, um momento. — O farmacêutico foi pegar o remédio.
— Karina. — Enzo a chamou, hesitando um pouco antes de continuar. — Na verdade, o segundo irmão gosta mesmo de você.
Karina ficou surpresa. Será? Mas, claro, Enzo estava do lado dele, era natural que falasse em defesa dele.
Percebendo que ela não parecia acreditar, Enzo se apressou:
— É verdade! A doença do segundo irmão é por sua causa!
Karina se assustou:
— Por minha causa?
— Sim! — Enzo assentiu rapidamente. — Desde aquele episódio com o Túlio, o segundo irmão começou a fumar e beber sem parar. Depois, quando vocês brigaram pela separação, a situação piorou ainda mais.
— Karina...
Karina se virou e empurrou a porta do carro:
— A propósito, eu sugiro que você vá ao hospital fazer exames no seu estômago.
Dito isso, ela desceu do carro.
Ela estava a poucos passos da Rua de Francisco Antônio, então bastava caminhar de volta.
Dentro do carro, Ademir de repente levantou a mão e jogou a garrafa de água que estava em suas mãos! A tampa não estava bem apertada, e a água se espalhou por toda parte.
...
Karina caminhava pela rua quando recebeu uma ligação de Patrícia.
— Patrícia.
— Karina, os resultados dos exames do Catarino saíram.
Nesse momento, Karina parou abruptamente, sentindo um nervosismo instantâneo.
— E então, como foi?
— Os resultados estão dentro do esperado.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida
Conseguiu assim, agora tbm tem que comprar moedas pra ler????...
Karina e Ademir 🤗🤗🤗...
O livro do Ademir...