Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 642

Só quando o céu começou a clarear lentamente foi que ela finalmente sentiu um pouco de sono.

Mas parecia que tinha acabado de adormecer quando a campainha tocou.

Sem ter dormido direito, Karina agora estava furiosa:

— Quem é?

Irritada, tentou se levantar.

Mas, de repente, uma dor aguda tomou conta da perna. Karina tinha tido uma cãibra!

Ela gritou de dor.

Como médica, claro que sabia que o que precisava fazer naquele momento era esticar imediatamente a panturrilha.

No entanto, com aquele barrigão, era simplesmente impossível.

Tudo que pôde fazer foi gritar, chorando de dor. Se esforçou para tentar esticar a perna, mas de jeito nenhum conseguia.

Se inclinava um pouco, já acabava pressionando a barriga.

Do lado de fora, Ademir franziu as sobrancelhas, preocupado.

O que estava acontecendo?

Tocou a campainha por tanto tempo e Karina ainda não tinha respondido?

Ou estaria brava e por isso não queria abrir a porta?

Não podia ser. Por mais irritada que estivesse, Karina jamais o deixaria esperando do lado de fora.

Então... Teria acontecido alguma coisa?

Assim que esse pensamento surgiu, a expressão de Ademir mudou completamente. Começou a bater na porta com força.

— Karina! Karina!

Ainda assim, nenhum sinal de resposta.

O que fazer?

Ademir se virou e caminhou até o apartamento vizinho.

Tocou a campainha do vizinho ao lado.

— Olá, com licença...

— Olá. — Ademir cumprimentou com um leve aceno de cabeça e apontou para o apartamento de Karina. — Esqueci minhas chaves e minha esposa está sozinha em casa. Mas por mais que eu toque a campainha, ela não atende. Estou com medo de que algo tenha acontecido. Ela está grávida. Será que eu poderia usar a sacada do seu apartamento para ir até o nosso? Queria passar pela sua sacada e pular para a nossa.

O vizinho sabia que morava uma grávida naquele apartamento.

Pensou um pouco e acabou concordando:

— Tudo bem, mas é perigoso. Você precisa tomar cuidado.

— Muito obrigado!

Lá dentro, Karina estava encolhida de dor, suando frio enquanto mudava de posição e tentava alcançar a própria perna.

Ademir escutou com clareza e imediatamente segurou a perna esquerda dela:

— Essa aqui?

— É... — Karina respondeu com dificuldade. — Você sabe...

Mas antes que ela pudesse guiá-lo, Ademir já tinha segurado o tornozelo dela, esticado toda a perna com firmeza e puxado para cima.

No mesmo instante, Karina soltou um grito involuntário, foi um pouco dolorido.

No entanto, após aquela breve pontada, os músculos relaxaram e o corpo todo pareceu renascer.

Tinha passado.

Karina finalmente relaxou por completo, se deixando cair nos braços de Ademir.

— Não está doendo mais?

— Não.

Apesar da panturrilha ainda latejar um pouco, comparado à dor da cãibra, aquilo era insignificante.

Ademir, ainda preocupado, a acomodou sentada sobre seu colo, mantendo uma das mãos firmemente na perna esquerda dela.

Era um gesto extremamente íntimo. Karina engoliu em seco, desconcertada, e tentou puxar a perna de volta:

— O que você está fazendo...

— Não se mexe.

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