Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 666

Karina, raramente, não retrucou.

Ela parecia um pouco frustrada:

— Eu sei que está errado, mas não consigo controlar. Eu tenho medo...

Medo de que algo aconteça com o Catarino. Até a menor das cirurgias tem seus riscos!

Se realmente acontecer algo, e o Catarino se machucar, ela nunca vai se perdoar por isso, por toda a vida!

À medida que falava, seus olhos se encheram de lágrimas.

Ademir sentiu uma dor imensa no coração por ela.

Ele se conteve, mas não conseguiu evitar. Se curvou e a abraçou fortemente.

— Não tenha medo, a responsável pela cirurgia não é a colega do Dr. Felipe, uma médica famosa da cirurgia hepática e biliar?

— Sim. — Karina, do ponto de vista técnico, confiava totalmente.

Mas, do ponto de vista de uma irmã, ela não conseguia ser completamente racional.

— Veja bem, o hospital tem tecnologia, nós temos dinheiro. — Ademir tentou acalmá-la, brincando um pouco. — O que mais teríamos que temer?

Finalmente, Karina sorriu.

— Fico feliz em ver você sorrindo, não fique tão tensa...

O ambiente, um pouco mais leve agora, parecia respirar com mais calma.

Foi quando as portas da sala de cirurgia se abriram.

— Dra. Costa! — Uma enfermeira apareceu, com uma expressão desesperada.

Ela correu até Karina, com um semblante alarmado.

Algo estava errado...

Karina se levantou rapidamente:

— O que aconteceu? O meu irmão não está bem?

— Sim! — A enfermeira, em um estado de urgência, não teve tempo para delicadezas e falou diretamente. — A artéria principal se rompeu!

Ao ouvir isso, Karina teve a visão turva, suas pernas fraquejaram, seu corpo se inclinou para o lado, e ela estava prestes a cair.

— Karina! — Claro, Ademir a segurou firmemente. Olhou para a enfermeira com raiva e a repreendeu. — Você não sabe falar? Qual é o seu nome? Se acontecer algo com a minha esposa, você vai ver!

Ademir sentia que o corpo dela estava ficando cada vez mais fraco, suas mãos estavam geladas.

De repente, ele olhou para a enfermeira:

— O meu sangue pode ser usado?

— O quê? — A enfermeira ficou surpresa. — Por favor, qual é o seu tipo sanguíneo? Estamos em uma situação urgente, só aceitamos tipo O...

— Eu sou O!

— Sério? Então isso é ótimo! — A enfermeira imediatamente se animou. — Por favor, venha comigo!

— Vamos!

Ademir soltou Karina, e Patrícia, que estava ao lado, rapidamente se aproximou para apoiar Karina enquanto ele seguia com a enfermeira.

— Ademir! — Karina, no entanto, o chamou de novo.

— O que foi? — Ademir se virou para ela, com um olhar suave. — O tempo é curto, qualquer coisa, falamos depois. Eu preciso ir agora!

— Vamos juntos!