Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 672

Karina ficou sem palavras.

Ela não temia que o galã ficasse bravo, mas sim que ele ficasse bêbado!

— O que você precisa de mim? — Karina, hesitante, acabou cedendo.

— Karina. — O homem a chamou pelo nome e, de repente, se inclinou para ela, dobrando a parte superior do corpo e se apoiando sobre ela. — Não se mexa.

O queixo de Ademir ficou apoiado no ombro de Karina, e o rosto dele se enterrou no pescoço dela, se esfregando levemente.

A barba de Ademir fez Karina sentir um pouco de coceira.

Ademir disse:

— Eu não vou deixar você cair...

Enquanto falava, seu braço a segurava com firmeza nas costas e na cintura.

— Eu só... Quero que você me abrace, me abrace. Não me afaste, não me mande embora, tudo bem?

Karina ficou em silêncio.

Ela poderia dizer não?

De repente, Ademir se afastou de Karina, se inclinando para a frente e colocando a mão sobre o estômago.

Karina ficou parada, sem saber o que fazer, e perguntou:

— Seu estômago está doendo de novo?

— Sim. — Ele concordou, franzindo a testa. — Eu preciso deitar um pouco.

— Então, venha logo... — Deu para ver que Ademir realmente estava mal, não estava fingindo, e Karina não poderia simplesmente mandá-lo embora. — Vai lá para o sofá, eu vou buscar o cobertor para você...

Karina se virou e caminhou em direção ao quarto.

Ademir a seguiu, olhando para o sofá da sala com uma expressão insatisfeita.

Aquele sofá nem mesmo tinha o tamanho suficiente para ele, como iria deitar lá?

Ele então deu um passo à frente e entrou no quarto.

Olhou rapidamente para o closet e, sem pensar duas vezes, se deitou na cama.

Que delícia.

Ademir fechou os olhos por um momento, sentindo o cheiro de Karina no travesseiro.

Quando Karina voltou do closet com o cobertor, ela parou, surpresa ao ver o que estava acontecendo.

— Ademir?

Como assim ele estava deitado na cama dela?!

Karina correu até ele, pegando seu braço e balançando ele:

— Acorda logo, não fica aí não.

Mas o homem parecia ter adormecido de verdade, não conseguia acordá-lo.

Felizmente, ela tinha arrumado o quarto ao lado nos últimos dias. Como Patrícia não estava em casa, Karina podia dormir lá.

Apagou a luz, saiu suavemente e fechou a porta.

No escuro, Ademir abriu os olhos e sorriu de canto de boca.

...

Na manhã seguinte, Karina bateu na porta do quarto, segurando as roupas dele.

As roupas já estavam lavadas e secas.

— Ademir, você já acordou? Posso entrar?

— Pode entrar.

Com a permissão, Karina empurrou a porta e entrou.

No entanto, no momento em que abriu a porta, ficou tão surpresa que seus olhos se arregalaram, e, imediatamente, se virou e gritou.

— Como assim você não está com roupa?!

Ademir estava ali, inocente, sem entender.

Ele tinha acabado de sair do banho e, como a maioria dos homens, não tinha paciência para se secar direito, então estava ainda úmido.

Ademir falou:

— Eu queria me vestir, mas não encontrei minhas roupas.