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Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 678

Ademir permaneceu em silêncio.

A partir de agora, teria que passar por tudo isso.

Mas, mesmo assim, sua boca não vacilou, se mostrando extremamente educado:

— Está bem, eu gosto.

...

Dois dias depois, Catarino estava prestes a receber alta.

Como doador de fígado, sua recuperação estava indo muito bem. Com os exames estáveis, ele poderia ser liberado entre uma semana e dez dias após a cirurgia.

Catarino se recuperou rapidamente, e, com apenas uma semana, já estava realizando os procedimentos para a alta.

No entanto, ele ainda precisaria de cuidados durante os próximos seis meses. Mas com a presença de Cecília, não seria problema algum.

Naquele dia, depois de tomar remédio na casa de Karina, Ademir a acompanhou até o hospital.

Após resolverem tudo, levaram Catarino de volta para a Villa Meio Verão.

No caminho de volta para Villa Meio Verão, Ademir disse a Karina:

— Karina, eu preciso ir a Cidade L esta tarde.

Karina logo pensou na questão dos remédios:

— E quanto aos remédios?

As ervas medicinais chinesas, uma vez começadas, não podem ser interrompidas. Caso contrário, tudo o que foi feito até ali terá sido em vão.

Ademir não sabia disso.

Com um suspiro de desânimo, negou com a cabeça:

— Então não terei como tomá-los por enquanto.

De fato, era um compromisso de trabalho, algo que ele não poderia deixar de cumprir.

— Mas isso não pode ser! — Karina franziu a testa, perguntando. — Que horas você vai sair?

— Por volta das três da tarde.

— E...

Karina questionou novamente:

— E a que horas você volta?

— Se tudo correr bem, amanhã à noite. Se demorar, só depois de amanhã.

Karina já tinha um plano em mente:

— Quando você for, pode passar aqui em casa? Ou, se preferir, mandar o Bruno vir até aqui?

Antes que ele perguntasse, ela logo explicou:

— Eu vou pedir para minha irmã mais velha. A farmácia dela pode preparar os remédios para você, embora não fiquem tão bons quanto os que a gente prepara em casa. Mas, considerando a situação, isso será o melhor. Vou pedir para ela fazer algumas doses e você leva.

Ademir escutava em silêncio, e não conseguiu evitar um sorriso no canto dos lábios:

— Você realmente se preocupa com meu estômago, não é?

Suas palavras quase revelaram diretamente o que ela estava tentando esconder: ela estava preocupada com ele!

Karina ficou sem palavras, se sentindo envergonhada como se tivesse sido pega em flagrante.

— Se lembre de tomar de estômago vazio e na hora certa.

— Certo.

Ainda assim, Karina não estava completamente tranquila:

— No dia, eu te lembro, tá? E, além dos remédios, é importante se alimentar bem e dormir direito.

O sorriso de Ademir estava indo quase de orelha a orelha:

— Está bem, eu realmente não sou bom com isso, então vou esperar que você me lembre.

Karina ficou sem palavras.

"Quem é esse homem, hein? Não consegue ser um pouco mais responsável por si mesmo?"

Ela balançou a mão em direção a ele:

— O tempo está passando, você melhor ir logo.

— Tá. — Antes de fechar a porta, Ademir disse apressado. — Assim que voltar, vou te ver.

Karina não respondeu e fechou a porta.

Se virou, com as bochechas ligeiramente coradas, e murmurou baixinho:

— Para me ver, hein?

Ela foi direto para dentro, mas, de repente, tudo ao seu redor escureceu.

Não era a primeira vez.

Mas, desta vez, a situação parecia diferente...

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