Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 752

— Ouviu bem? — Karina arqueou uma sobrancelha e se virou para instruir a equipe. — Me tragam outra caneta.

— Sim, senhora.

Depois de assinar, Karina disse com frieza:

— Vamos começar.

— Certo.

Ela deu dois passos à frente e, por fim, lançou um olhar profundo para Lucas. Em seguida, ergueu as mãos e segurou o rosto dele com delicadeza.

Se inclinou e encostou suavemente a testa na dele.

Disse em voz baixa:

— Pai, a Karina veio se despedir... Quando encontrar a mamãe, peça desculpas a ela de coração.

Vitória soltou uma risada sarcástica, carregada de desprezo:

— Que atriz! Falsa!

Karina ficou paralisada por um instante. Aquilo não tinha sido o bastante?

Ela levantou o braço e deu outro tapa mais forte que o anterior!

Vitória cambaleou, quase perdeu o equilíbrio.

Ademir franziu a testa e tentou intervir:

— Karina...

— Vitória. — Karina fingiu não ouvir. — Eu te dei uma chance. Foi você quem não soube aproveitá-la!

Karina imediatamente deu ordens a Bruno:

— Tirem ela daqui! Agora!

— Você não se atreveria! — Vitória cobriu o rosto, se voltando para Ademir. — Ademir, faça alguma coisa!

Karina nem se deu ao trabalho de olhar para ele:

— Este é o funeral do meu pai. Quem vier, vai escutar a mim. Sempre.

— Você... Você...

— Vitória! — Ademir segurou Vitória, que estava prestes a explodir. — Deixe seu pai partir em paz.

Ademir então voltou o olhar para Karina.

— Karina, se a Vitória prometer não causar problemas... Ela pode ficar?

Ao ouvir isso, Karina ficou surpresa.

Ela arqueou os lábios num leve sorriso. Ah, então era isso... Queria agradar os dois lados, não desagradar nenhum.

Lucas passou a vida inteira nos negócios e conhecia muita gente. Hoje, o número de presentes era expressivo, havia muitas pessoas influentes e respeitadas.

Era evidente que vieram por causa de Ademir, o genro ilustre.

Karina se ocupava em agradecer a todos os que se aproximavam para prestar condolências, enquanto Vitória permanecia do outro lado. As duas ficaram frente a frente, separadas pela distância, mas unidas pela ocasião.

Simão e Túlio também haviam chegado, ambos vestidos de preto, ajudando a recepcionar os convidados com discrição e respeito.

Perto das onze horas, Ademir foi buscar água e estendeu uma garrafinha para Karina:

— Tome um pouco de água.

Karina lançou um olhar breve à outra garrafa que ele segurava, seu rosto se mantinha sem qualquer expressão. Em vez de responder a ele, falou com Patrícia:

— Patrícia, me ajude a pegar um copo de água, por favor.

— Claro. — Patrícia respondeu e saiu para buscar.

— Karina? — Ademir franziu o cenho, abaixando a voz.

Por que ela recusava a água dele?

Karina fingiu não escutar. Apontou para a outra garrafa que ele segurava:

— Essa é para ela, não é? Então vá logo entregar.